sábado, novembro 25, 2006

Abundante safra, segundo o Combustões

O sentimento monárquico está vivo. A atestá-lo, a diversidade de atitudes a respeito do lançamento da obra D. Duarte e a Democracia, ontem apresentada.

Vai uma (José Adelino Maltez)


E aqui vai a minha (Miguel Castelo Branco)
Deve ser bem acolhido qualquer movimento, gesto ou palavra de um hierarca do regime exprimindo a possibilidade de um referendo que devolva aos Portugueses a faculdade de se exprimirem livremente sobre a natureza do regime que querem para Portugal. De antiqualha ou apontamento memorialístico a possibilidade técnica, que hoje muitos aceitam como salvaguarda da unidade nacional, a ideia monárquica deu passos de gigante. Não é tempo para querelas sem sentido. É tempo de união. O princípio monárquico, qualquer que seja o seu acabamento jurídico e constitucional, quaisquer que sejam os fundamentos de legitimação que assistam aos seus defensores, é preferível a qualquer forma republicana. Depois fala-se das essências...
O livro, “D. Duarte e a Democracia – Uma Biografia Portuguesa”, da autoria de Mendo Castro Henriques, foi ontem apresentado ao público, em concorrida sessão de lançamento.
O autor, professor da Universidade Católica e nosso companheiro de armas no “Duas Cidades”, lembrou que o biografado representa a “pátria com rosto humano” aludindo à necessidade de “estarmos preparados para o eventual regresso da monarquia”
Coincidindo com a minha posição de fundo e de sempre, não faço comentários nem teço críticas que possam envolver SAR o Duque de Bragança. É uma questão de princípio. No que diz respeito à prossecução dos objectivos que me norteiam no reencontro de Portugal com a sua história, basta-me repetir o lema da minha cruzada: os republicanos que fizeram o nó que o desatem. Como é que entendem fazer isso, é com eles. A mim cabe-me apontar o erro e chamá-los à razão, nada mais posso nem devo acrescentar.
A história há-de julgar-nos a todos.

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