domingo, outubro 07, 2007
sexta-feira, junho 08, 2007
DIA MUNDIAL DOS OCEANOS

A assinalar a comemoração do Dia Mundial dos Oceanos - 8 de Junho de 2007 - aqui ficam imagens do Tejo: a vela principal do bote-de-fragata BAÍA DO SEIXAL a fazer-nos sonhar com esse Tejo imenso que nos levou até ao infinito,

a bandeira G do código internacional de sinais, como que a requerer piloto para novos mares portugueses, duas unidades da Armada Portuguesa a navegar frente a Almada

e embarcações de vela junto ao Cais do Sodré, coração tradicional da antiga Lisboa Marítima, com o novo edifício sede da Agência Europeia de Segurança Marítima em construção.

Os Oceanos são uma mais valia integrante do Planeta cuja vertente de Mar Português anda esquecida da maioria dos nossos concidadãos.
E é pena que assim seja, pois Portugal é um País Atlântico e Marítimo por vocação natural e por circunstâncias geopolíticas. No passado fomos capazes de transformar essas limitações em vantagens que fizeram de Portugal a maior potência marítima mundial durante os séculos XV e XVI.
Passados 500 anos, o Mar tem ainda muito a proporcionar a Portugal em termos de economia, industria, política e cultura.
Um verdadeiro oceano de oportunidades a pedir mais interesse e visão estratégica para além de Comissões politicamente correctas mas estáticas.
Precisamos de navios, armadores, unidades navais, estudos oceanográficos, cultura marítima... Temas para uma reflexão no Dia Mundial dos Oceanos.
Luís Miguel Correia
Text and images copyright L.M.Correia.
terça-feira, maio 22, 2007
PETROLEIROS PRECISAM-SE EM PORTUGAL

Imagem do navio-tanque português GALP LEIXÕES (12.630 GT / 18.732 DWT) da Sacor Marítima, atracado ao terminal de combustíveis de Porto Brandão, em Lisboa, a 16 de Maio de 2007.
Uma fotografia tirada para dedicar este post ao Luís Daniel Malheiro do Vale, do blog PILOT BOAT. E para provocar uma pequena reflexão acerca da ausência de política de desenvolvimento ou manutenção da Marinha de Comércio em Portugal.
NAVIOS-TANQUES e ARMADORES, PRECISA-SE EM PORTUGAL. URGENTE...
Construção nº 115 dos Estaleiros Navais de Viana do Castelo, o GALP LEIXÕES é um navio-tanque destinado ao transporte de produtos brancos refinados e foi entregue ao armador em Março de 1983. Já navega há 24 anos, quase sempre na costa portuguesa a partir de Sines e já devia ter sido substituído por estar a atingir o limite de idade. O ano passado esteve imobilizado em Lisboa alguns meses para venda, acabando por regressar ao serviço por mais algum tempo.
Com a venda sucessiva dos navios da sua frota, a Sacor Marítima dispõe agora apenas deste petroleiro e do butaneiro GALP LISBOA, que data também de 1983, para além dos navios GALP RIO (472 GT/ 790 DWT, construído em 1970), adquirido em 1992 à Shell Portuguesa, para quem havia sido construído em Aveiro, e do GALP SADO (493 GT / 1.080 DWT, construído em 1972), comprado em 1998 à Portline.
NAVIOS-TANQUES e ARMADORES, PRECISA-SE EM PORTUGAL. URGENTE...
São todos navios velhos e insuficientes face à necessidade de transporte marítimo de combustíveis por parte da empresa mãe PETROGAL. Mais grave ainda, são os únicos navios-tanques portugueses, pois a SOPONATA e a sua excelente frota são coisas do passado.
Em termos estratégicos, como país tradicionalmente marítimo e caracterizado por descontinuidade territorial, Portugal não pode dar-se ao luxo de não ter navios-tanques que garantam uma parte substancial das necessidades de abastecimento. Como deve também ter meios que assegurem o transporte de ramas importadas para as refinarias de Sines e da Boa Nova.
NAVIOS-TANQUES e ARMADORES, PRECISA-SE EM PORTUGAL. URGENTE...
A não existência de navios-tanques custou muito caro a Portugal durante a segunda guerra mundial e foi corrigida depois com a compra de petroleiros pelo Estado (Instituto Português de Combustíveis) e com a constituição da SOPONATA, em Junho de 1947, há quase 60 anos. Esta empresa prestou serviços relevantes a Portugal durante mais de 50 anos e foi um motor de desenvolvimento da nossa indústria de construção naval. Acabou por ser vendida a interesses estrangeiros e integrada na GENMAR.
NAVIOS-TANQUES e ARMADORES, PRECISA-SE EM PORTUGAL. URGENTE...
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domingo, maio 20, 2007
TERMINAL DE CRUZEIROS, por Luís Miguel Correia
O maior erro associado ao projecto do novo Terminal de Cruzeiros de Lisboa reside no atraso da iniciativa em cerca de 10 anos. Em termos históricos pode fazer-se uma analogia sobre o que apareceu primeiro - o ovo ou a galinha - o que adaptado à nossa Ulisseia se lê - a cidade ou o porto?Foram as condições naturais únicas do estuário do Tejo que ao longo dos séculos propiciaram a cidade portuária de Lisboa. A zona Terreiro do Paço - Santa Apolónia onde se vai inserir o novo terminal de navios de passageiros é um local de grande tradição marítima, cuja última intervenção ocorreu em 1998 quando da Expo.A Doca do Jardim do Tabaco e os cais adjacentes está praticamente abandonada e em profunda degradação. Apesar do livre acesso actual, a população não enche o local, assim como os Lisboetas não enchem o Tejo de velas e outras manifestações náuticas, pela razão simples de que hoje as pessoas parecem ignorar o Mar, os Navios e a água. A presença de navios atracados aos cais de Lisboa empresta à cidade uma dimensão cromática e de formas que realça as linhas naturais da cidade e a sua vocação natural para as coisas marítimas. O terminal de cruzeiros é necessário com a maior urgência. Pode-se discutir a opção estética das soluções arquitectónicas, mas não se deve pôr em causa as funcionalidades portuárias. Porque o PORTO é uma peça fundamental da CIDADE em Lisboa. Pena é que muitas áreas de negócio marítimo tradicionais de Lisboa se tenham evaporado nas últimas décadas.Os cruzeiros são hoje um dos segmentos da indústria turística internacional com maior taxa de crescimento. Lisboa já perdeu há muito uma possível liderança na Europa Ocidental como porto de embarque e desembarque de cruzeiros a favor de Barcelona. As infraestruturas existentes são insuficientes perante a procura e o novo terminal só peca por atraso.O local de inserção do novo terminal é excelente. Vai trazer mais valias à zona e proporcionar uma vista privilegiada de Lisboa para quem por umas horas nos visita a bordo de um navio. Muito melhor que na zona Alcântara - Rocha, com um enclave de contentores pelo meio.Em Portugal parece que as pessoas teimam em cultivar uma resistência retrógada à mudança.
Foi assim quando Pombal aproveitou o terramoto para arrasar a baixa e reconstruir tudo de raiz. Andou-se 100 anos a discutir as generalidades da construção de um Porto em Lisboa, iniciativa que só teve concretização no final do século XIX. Tudo isso é atraso. Atraso ao nível de mentalidades, divórcio face às dinâmicas do presente. O Portugal dos pequeninos acarinhado pela inquisição, por Salazar...Por mim manifesto uma enorme satisfação pela iniciativa da APL. Quanto mais navios em Lisboa melhor. Pena que nenhum seja português...
sábado, maio 05, 2007
Todos a embarcar!
segunda-feira, abril 09, 2007
domingo, abril 08, 2007
CONVERSA ENTRE GAIVOTAS
Dizia uma que apesar de os TEMAS DO MAR terem entrado na gíria do POLITICAMENTE CORRECTO, nada fazem de concreto para alterar indícios de decadência acentuada.
Acrescentava outra que era tudo conversa, e de facto ninguém queria saber de nada acerca do MAR. Que quase não tinham navios de comércio e pesca, apesar de mais de 70 por cento do comércio respectivo continuar a utilizar a via marítima e de serem dos maiores consumidores de peixe do mundo. Nem sabiam deitar contas à vida, pois só assim seria possível entender tal situação: ninguém falava dos custos sociais e económicos desse divórcio marítimo, de quanto dinheiro gastavam para pagar fretes ao estrangeiro, das oportunidades perdidas por falta de participação no comércio marítimo mundial, e que isto e aquilo.
Foi então que a mais sábia rematou a conversa: comadre, não vê que os tipos são tudo menos marinheiros? Olhe para este estuário fantástico e diga onde estão os desportistas náuticos; há dias pousei numa estátua no centro de uma praça, por baixo do Parque Eduardo VII e um tal Marquês resmungava "isto há gente para tudo, até para ir para o MAR"; isso devia ser no tempo em que o tal Marquês não era de bronze, porque actualmente já nem há gente para ir para o MAR, até falam em fechar as escolas de Marinheiros...
Foi então que as gaivotas antipáticas repararam em mim e deram às asas. Bichos de má fé, não é que se referiam a nós, Portugueses???
Que visão injusta...
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sábado, abril 07, 2007
DOLOROSA VIA MARÍTIMA

Em véspera de Páscoa pareceu-me apropriado publicar estas imagens e texto alusivos à Via Dolorosa da Marinha Mercante Portuguesa, com o sentido de preparar os nossos Homens do Mar para uma futura Ressurreição do sector.
Ressurreição inevitável num País de Marinheiros.

Apesar das certezas acerca dessa ressurreição futura, o meu espírito de nauta esperançado debate-se com uma dúvida: será que antes desse ressurgimento marítimo ainda vamos assistir ao regresso de Dom Sebastião?
Imagens obtidas no Cais do Poço do Bispo a 7-04-2007 mostrando o antigo paquete português PONTA DELGADA afundado.

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terça-feira, março 20, 2007
segunda-feira, março 19, 2007
TENTATIVA DE ROUBO NO NYASSA
N'este tribunal foi hontem julgado António Joaquim Pedro, tripulante do vapor NYASSA, acusado de tentar ali furtar 12 kg de tintas, sendo condenado a 25 dias de prisão e 170$00 de multa. Deu entrada no Limoeiro (notícia reproduzida do JORNAL DO COMMÉRCIO, Lisboa, de 24-03-1928).
Esperemos que o infeliz nauta já tenha saido do referido estabelecimento prisional, de cujas janelas se via o Tejo e os navios. Do mal o menos.
Conheci muitos outros Nautas que levavam tintas e outros artigos dos navios e nunca foram punidos neste Mundo.
Esta notícia serve de pretexto para publicar uma imagem do velho NYASSA da época em que fez a carreira do Brasil, de 1929 a 1932. Está a sair do Rio de Janeiro, talvez o porto mais bonito do mundo. Um porto que lembra Lisboa e Portugal em inúmeros recantos, das fortalezas de defesa costeira à descontração tão luso-tropical.
E voltando à questão de moral marítima, uma pergunta: será que o crime compensa?

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domingo, março 18, 2007
Escola Náutica Infante D. Henrique

Lembrando o que disse Temes de Oliveira no encontro de Feverreiro do Causas "não há em Portugal uma cultura virada para o Mar e isto reflecte-se na desagregação e decadência da utilização de todos os recursos que o Mar nos oferece, sejam eles a pesca, o turismo ou o comércio marítimo" aqui fica uma boa prática de quem resiste à desgraça.
É a página da Associação de Alunos da Escola Náutica Infante D. Henrique o Nosso bravo à Associação!
A Associação vai dinamizar na próxima Quarta-Feira, dia 21 de Março, pelas 14h uma visita de estudo ao Navio Ilha Azul que se encontra atracado na Doca do Espanhol.
Os principais destinatários desta visita são os alunos de Pilotagem e Engenharia de Máquinas Marítimas, visto que a visita vai ser acompanhada pelo Comandante e Chefe de Máquinas do navio.
sexta-feira, março 16, 2007
ARTE DE FERNANDO LEMOS GOMES
Saúda-se um novo blog do Fernando Lemos Gomes

A partir de agora a CAUSA DO MAR FICA MAIS ANIMADA AQUI NO CAUSAS
terça-feira, março 13, 2007
Centro Náutico Moitense... Bravo!

- Programa Oficial das Festas organizadas pelo Centro Náutico Moitense ou em que participa em 2007. Estão de parabéns os nossos bloguistas destas andanças, ou antes mareanças, que nos convidam a participar nelas!
- 2007-04-09 - Constância, Festas de N.Sr.ª da Boa Viagem.
- 2007-04-25 - Desfile da Liberdade
- 2007-05-01 - Regata de veteranos na classe de Optmists
- 2007-05-18, 19 e 20 - Participação no Aniversário do Ecomuseu do Seixal
- 2007-06-02 e 03 - Procissão N. Sr.ª da Atalaia
- 2007-06-16 e 17 - Cruzeiro do Tejo Alhandra - Valada do Ribatejo
- 2007-06-23 - III Concentração na Ilha do Rato
- 2007-06-29 - Procissão de S.Pedro, Montijo
- 2007-06-30 - Participação na ISAF Sailing World Cascais 2007
- 2007-07-01 - Participação na ISAF Sailing World Cascais 2007
- 2007-07-07 e 08 - V Cruzeiro/Regata Moita -Vila Franca de Xira– Moita
- 2007-07-14 - Regata de Portugal
- 2007-07-29 - Regata Moita - Samouco
- 2007-08-11 - Participação nas Festas do Rosário
- 2007-08-12 - Participação na Regata de Barcos típicos A.N. Sarilhense
- 2007-08-15 - Regata Atlântico Azul
- 2007-09-11 - VI Cais Vivo, Festas da Moita
- 2007-09-15 - Regata em Honra de N. Sr.ª da Boa Viagem, Festas da Moita
- 2007-10-05 - Real Regata das Canoas
- 2007-12-01 - Regata de Aniversário na classe de Optimists
- 2007-12-02 - Regata de Barcos Típicos telecomandados
- 2007-12-09 - Exposição de Canoas Típicas do Tejo, na Praia do C.N.Moitense
quinta-feira, março 08, 2007
A MARINHA MERCANTE EM 1953

CURSO DA ESCOLA NÁUTICA
No último ano concluiram o curso da Escola Náutica, 35 Pilotos, 46 Maquinistas, 5 Radiotelegrafistas e 8 Comissários. Frequentaram o Curso Complementar, com aprovação, 28 Capitães, 14 Maquinistas e 23 Radiotelegrafistas .
Na Escola de Marinheiros e Mecanicos da Marinha Mercante, em Caxias, terminaram o curso 14 alunos de Marinharia, 10 Ajudantes de Motorista e 6 Electricistas.
Em 1 de Janeiro de 1953 a nossa Marinha de Comércio dispunha de 220 navios, com 574.699 TDW e 5.735 tripulantes embarcados, distribuidos por 77 empresas armadoras.
Na época vivia-se a segunda fase de realização da reconstrução da frota de comércio - o Despacho 100 - com diversos navios importantes em construção, com destaque para os paquetes SANTA MARIA, UIGE, RITA MARIA e NIASSA. É caso par dizer no que toca à Marinha Mercante e aos Navios, "Foram-se os Navios..., ficaram as recordações...
Recolha histórica e comentário de L. M. Correia. Postal do paquete INDIA de 1952 editado pela CNN - 8 Março 2007
domingo, março 04, 2007

DEUS ME FAÇA FELIZ,: nome pintado na proa de embarcação de pesca costeira registada no porto do Funchal. Testemunhos do imaginário popular na cultura marítima contemporânea. Cultura de pescadores marinheiros, para quem o mar manifesta pão, dor, esperança, de acordo com circunstâncias várias próprias de quem vive o oceano toda a vida.
Cultura popular importante no desenho da história marítima portuguesa, conjugada no passado e no presente; contributo necessário para a conjugar também no futuro. Porque o futuro do Mar Português se faz com gente, a nossa gente, assim haja muitos inspirados a olhar o mar, a fazer navios, a explorar esse mar pintado de negócios marítimos que nos escapam por manifesta falta de interesse e por ignorância das suas potencialidades.
quinta-feira, março 01, 2007
Portugal e a futura Política Marítima Europeia

(Fotografia de Luís Miguel Correia)
Realiza-se amanhã, dia 2-Mar-2007, no Auditório Municipal Charlot (!!!!!!!!!!), em Setúbal, uma conferência sobre «Estratégia Oceânica». Será o «Debate sobre o Livro Verde: Uma futura política marítima europeia». É a segunda de uma série organizadas pelos deputados ao Parlamento Europeu Joel Hasse Ferreira e Jamila Madeira, (PS) que se realizam ao longo da costa portuguesa para promover a Consulta Pública lançada pela Comissão Europeia sobre o "Livro Verde" e que termina já em Junho de 2007. A Conferência integra as perspectivas portuária, turística, dos transportes marítimos e ambiental, além do debate global de uma estratégia europeia para os oceanos. esatará presente Tiago Pita Cunha, do Gabinete do Comissário Europeu Jen Borg, e principal redactor da Estratégia Portuguesa para os Oceanos.
Para saber mais
http://atlanticoazul.blogspot.com/
http://lmcshipsandthesea.blogspot.com/
quarta-feira, fevereiro 21, 2007
PQG promove o mar!

O DEPUTADO PEDRO QUARTIN GRAÇA (MPT) EFECTUOU HOJE UMA INTERVENÇÃO POLÍTICA NO PARLAMENTO, SUBORDINADA AO TEMA DOS ASSUNTOS DO MAR. VEJA A INTERVENÇÃO no Atlântico Azul.
sábado, fevereiro 17, 2007
Parabéns Luís Miguel Correia !

Uma das falhas mais absurdas da política portuguesa de transportes e da marinha de comércio nacional é a ausência de uma carreira regular de serviço público entre o Continente e as Ilhas (Açores e Madeira) com navios de passageiros.
As Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira são as únicas regiões insulares da Comunidade Europeia que não dispõem de ligações com ferries.
As viagens de navios de passageiros a vapor Lisboa - Ilhas foram iniciados em 1836 e assegurados com regularidade de 1871 a 1973 pela Empresa Insulana de Navegação. O derradeiro paquete das ilhas seria o FUNCHAL, que concluiu a última viagem regular aos Açores e Madeira em Outubro de 1975. A Madeira foi ainda servida pelo paquete NIASSA de Janeiro a Março de 1978.

Em toda a Europa as carreiras de ferries para as Ilhas são considerados serviço público e prolongamento das redes de autoestradas, caso dos nossos vizinhos castelhanos que centram em Cádis os paquetes para as Canárias. A excepção é Portugal, suposto país de marinheiros.
Razões para esta situação?
Diversas, desde o preconceito de que o navio está ultrapassado versus avião, até a forma como estão organizados os transportes de cargas, em porta-contentores de diversos operadores, e à indiferença dos poderes públicos e da opinião pública.

Partindo do princípio de que uma boa rede de transportes é essencial ao desenvolvimento, esta situação é ainda mais absurda.
Um tema de reflexão para a discussão da Política Europeia de Transportes Marítimos. Uma vergonha nacional. Um assunto a debater com mais destaque.
sexta-feira, fevereiro 09, 2007
Plâncton, Peixes, e Filão Metalífero que se cuidem!

(A D. Fernando e Glória na Expo 98...Fotografia de Laurus Nobilis. De notar que as bandeiras estão a indicar o bom caminho)
Vá ver ao Milhas Náuticas, hoje inserido na coluna dos links.
- Coordenador, Comandante Paulo Domingos das Neves Coelho, para o efeito requisitado à Marinha Portuguesa;
- Técnico, Comandante Aldino Manuel dos Santos de Campos, para o efeito requisitado à Marinha Portuguesa;
- Técnica, Catarina Isabel Alves Mendes Silva Medeiros.
O Despacho no Atlantico Azul