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terça-feira, setembro 11, 2007

PÚBLICO: Portugal pode reproduzir o lince-ibérico em cativeiro a partir de 2009



31.08.2007 - 18h59 Helena Geraldes

O primeiro centro de reprodução de Lince-ibérico (Lynx pardinus) em Portugal deverá abrir as portas no início de 2009, em Silves. A ministra espanhola do Ambiente, Cristina Narbona, e o ministro português Francisco Nunes Correia, assinaram hoje em Lisboa um acordo de cooperação, no âmbito do qual Espanha se compromete politicamente a ceder animais a Portugal.

Hoje vivem nos três centros existentes – todos em Espanha –37 linces, membros de uma espécie que, em todo o mundo, não tem mais de 150 indivíduos. Em Portugal, está “virtualmente extinta”.

O centro, a construir na Herdade das Santinhas, pode receber 16 animais. A equipa responsável pelo centro terá cerca de nove pessoas, incluindo veterinários e tratadores. Nunes Correia disse que o centro será aberto ao público.

Rodrigo Cunha Serra, coordenador do projecto, salientou que o centro vai receber linces com idades entre os seis meses e os dois anos. Os animais que serão enviados para Portugal são aqueles que nasceram em cativeiro, que foram capturados no campo enquanto juvenis ou que estão em centros de recuperação, depois de terem sido encontrados feridos. “Mas estaremos sempre dependentes da disponibilidade de linces em Espanha”, contou.

O centro, orçado em perto de quatro milhões de euros, é uma medida de compensação pela construção da barragem de Odelouca e será financiado pela empresa Águas do Algarve. Os custos estão integrados nos custos de construção da barragem. Nunes Correia salientou que “não teríamos condições para reintroduzir o lince se esta barragem não fosse feita”.

O Governo quer também recuperar os habitats para poder reintroduzir o lince em quatro sítios Rede Natura, como a serra da Malcata. Nunes Correia salientou que Portugal não quer um “jardim zoológico com linces, nem linces em gaiolas”.

Cristina Narbona considerou que este acordo “é uma aposta na vida. De todas as espécies do planeta e dos seres humanos”.

Também presente na cerimónia, o secretário de Estado espanhol para o Território e Biodiversidade, António Serrano, defendeu que “a conservação não é uma moda nem um luxo; é uma necessidade”.

Espanha tem em funcionamento três centros de reprodução e em Setembro um quarto entrará em funcionamento, na Extremadura. “O objectivo é que em 2011 consigamos reintroduzir linces no seu meio”.

Para Jorge Palmeirim, investigador da Faculdade de Ciências e uma das pessoas que lançou a primeira campanha nacional pela defesa do Lince da Malcata, no final da década de 70, este “é um passo muito importante” porque significa “um compromisso do Governo espanhol em ceder animais”. Desde a década de 50 se sabe que a população de lince-ibérico estava a diminuir. “Mas as medidas tomadas nunca tiveram a escala necessária”.

quarta-feira, maio 16, 2007

A Recriação da Natureza: Entrevista com Ribeiro Telles



Convido a todos os nossos leitores a ler a entrevista dada pelo Arq. Ribeiro Telles ao Portal do Jardim:

«À margem do Congresso "Jardins do Mundo" que se realizou no Funchal nos passados dias 9-12 de Maio de 2007, o Portal do Jardim foi conversar com o Arquitecto Paisagista Gonçalo Ribeiro Telles. Uma personalidade incontornável do mundo do Jardim, dedicou toda uma vida à defesa dos valores da Terra e do Ambiente. Recebeu, no âmbito também deste congresso, uma merecida homenagem que partilhou com o filósofo Eduardo Lourenço.»

Ler texto completo.

quinta-feira, fevereiro 08, 2007

OTA - Autores de petições atacam Parlamento

Vale a pena recordar a notícia da edição de 6 de Janeiro de 2007 do Correio da Manhã, «Autores de petições atacam Parlamento», que transcrevemos em comentário a este post.

quinta-feira, janeiro 25, 2007

Congresso Internacional JARDINS DO MUNDO

Irá realizar-se no Funchal, de 9 a 12 de Maio de 2007, o Congresso Internacional Jardins do Mundo, que irá reunir inúmeras personalidades de reconhecido mérito num ciclo de conferências e debates à volta da temática dos jardins.

Como referem os organizadores desta iniciativa, na sua expressão ideal, o jardim é um microcosmos que abriga um leque de referências de abrangência universal, condensando objectos e sensações que se transfiguram numa dimensão antropológica capaz de ligar a matéria ao espírito, e que é praticamente única na sua exemplaridade. Deste modo, os assuntos que darão mote à discussão abrangem um largo espectro de posicionamentos e visões específicas sobre o Jardim, os princípios teóricos e históricos a ele associados e também as várias interpretações, desde a simbólica ao religioso, que se fazem deste objecto multimodal e multisensorial, o jardim.

Falar-se-ão de jardins específicos, de práticas e técnicas, de jardins mitológicos, da História do Jardim, da contextualização do Jardim na sociedade, do Jardim como algo artístico, sendo a conferência final sobre a interligação da Madeira e dos Jardins.

Para mais informações:
www.congressojardinsdomundo-madeira.net

Fonte: portaldojardim.com

ENERGIA

O Conselho de Ministros de hoje aprovou um novo conjunto de diplomas que se inserem no combate às alterações climáticas e visam dar um contributo para o cumprimento do Protocolo de Quioto e das medidas previstas no Programa Nacional para as Alterações Climáticas (PNAC). Foram, assim, aprovados os diplomas seguintes:
1. Proposta de Lei que autoriza o Governo a aprovar o regime jurídico de acesso e exercício das actividades de produção de energia eléctrica a partir da energia das ondas

Esta Proposta de Lei, a submeter à Assembleia da República, visa permitir a instalação, em Portugal, de uma fonte renovável ainda em fase inicial de desenvolvimento, agilizando-se os procedimentos de licenciamento. Possibilita-se a utilização dos bens do domínio público marítimo e regula-se o regime jurídico para a gestão, o acesso e o exercício da actividade de produção de energia eléctrica a partir da energia das ondas do mar, numa Zona Piloto, onde se pretende fomentar o desenvolvimento tecnológico e a instalação, industrial ou pré-comercial, de equipamentos de aproveitamento de energia das ondas, atraindo para o país empresas promotoras e produtores de tecnologia.

Pretende-se com esta medida, enquadrada na Estratégia Nacional para a Energia, criar um enquadramento que favoreça o desenvolvimento de uma indústria nacional, fornecedora de bens de equipamento e de serviços, internacionalmente competitiva, e de um cluster com elevado potencial e envolvimento dos centros de competência nacionais.
Com efeito, a energia das ondas reveste-se de especial interesse pelo significativo potencial de que o País dispõe, pretendendo o Governo aumentar a utilização das fontes de energia renováveis para fazer face às alterações climáticas, através da redução das emissões de gases com efeito de estufa, e para assegurar a segurança de abastecimento energético, por maior independência de recursos importados. O diploma vem, ainda, implementar um conjunto de medidas de simplificação e agilização administrativa do licenciamento dos centros electroprodutores a partir de energias renováveis.
2. Resolução do Conselho de Ministros que aprova o Sistema de Compras Públicas Ecológicas 2008-2010
O Sistema de Compras Públicas Ecológicas, a implementar no período 2008-2010, pretende incorporar na contratação pública critérios de política ambiental e de sustentabilidade.
Dando particular prioridade ao combate às alterações climáticas e ao problema de emissão de gases com efeito de estufa. Por outro lado, os efeitos que podem advir da sua execução deverão resultar em relevantes reduções de impactes ambientais em vários domínios, nomeadamente pela promoção de “mercados verdes” e pelo seu potencial sensibilizador e disseminador em matéria de boas práticas ambientais. Noutra vertente, as aquisições ambientalmente orientadas permitem às autoridades públicas alcançar, também, resultados económicos, na medida que produzem efeitos ao nível da poupança de materiais e energia e na redução da produção de resíduos e de diferente tipo de emissões. Como objectivo global, estabelece-se que, em 2010, 50% dos concursos públicos, lançados para aquisição de produtos ou serviços abrangidos pelo novo Sistema incluirão critérios ambientais.
(Continua em comentário a este post)
Fonte: Comunicado do Conselho de Ministros de 25 de Janeiro de 2007.

sábado, janeiro 20, 2007

Jardins

Vá lá ver os Jardins virtuais do Leonardo... Um espanto...!
A borago officinalis (nome comum: Borragem) combina em si a beleza nas suas flores de um azul profundo (e em casos raros, o branco) e uma série de utilizações culinárias e medicinais.

Acredita-se que a borragem teve origem na Síria, mas está hoje disseminada por todo Mediterrâneo e tende a florir quase todo o ano em climas quentes, preferindo uma posição bem exposta ao Sol.

Texto: Leonardo de Melo Gonçalves
Fotos: Portal do Jardim

sábado, novembro 18, 2006

BLOG DE PEDRO QUARTIN GRAÇA


BLOG DE PEDRO QUARTIN GRAÇA

Na semana passada, o deputado Pedro Quartin Graça, membro do Partido da Terra eleito pelo PSD, apresentou um requerimento em que solicita esclarecimentos do Ministério do Ambiente e da Câmara de Vila Franca de Xira sobre eventuais projectos de utilização turística dos mouchões. O parlamentar pede "informação integral sobre se existe, ou se se encontra em fase de negociação, algum projecto de utilização turística referente aos mouchões do Tejo" e recorda que a Câmara de Vila Franca "tem defendido insistentemente que os mouchões estão em risco de desaparecimento dada a degradação do sistema de diques.

Numa visita aos mouchões organizada, em Abril, pela Câmara de Vila Franca de Xira, os proprietários dos mouchões de Alhandra, do Lombo do Tejo e da Póvoa afirmaram a sua vontade de desenvolver projectos de cariz turístico. A autarquia admitiu essa opção, mas defendeu que o futuro daquelas ilhas deverá passar por projectos turísticos de qualidade e de muito baixa densidade de ocupação, vocacionados para a observação da natureza.

No Lombo do Tejo, o empresário António Varela já investiu centenas de milhares de euros nos últimos seis anos num grande projecto de requalificação, recuperando e modernizando as construções, criando espaços ajardinados e investindo na criação de caminhos e na reparação dos diques.

"Este espaço pode continuar a ser uma área de uso agrícola e pode ter uma utilização que torne esta vivência mais rentável", referiu António Varela, frisando que "é difícil manter este equilíbrio se não existir um suporte financeiro adequado" e que a ilha "tem um enorme valor económico e turístico".

No vizinho Mouchão da Póvoa chegou a ser desenvolvido um estudo para a instalação de 3000 fogos em palafitas, mas não foi aceite pelas administrações local e central.

"Por princípio, não concordamos com construções e ocupações do espaço que contribuam para criar uma carga permanente nesses mouchões. Temos que ter grande prudência", responde o ministro do Ambiente, frisando que está de acordo com actividades de observação de aves e de passeio nos mouchões, mas que não concorda com qualquer empreendimento do tipo aldeamento turístico.
FALE COMIGO! LINHA DIRECTA PARA O DEPUTADO PEDRO QUARTIN GRAÇA: Telemóvel: 96 96 400 21