NAVIOS-TANQUES e ARMADORES, PRECISA-SE EM PORTUGAL. URGENTE...
Imagem do navio-tanque português GALP LEIXÕES (12.630 GT / 18.732 DWT) da Sacor Marítima, atracado ao terminal de combustíveis de Porto Brandão, em Lisboa, a 16 de Maio de 2007.
Uma fotografia tirada para dedicar este post ao Luís Daniel Malheiro do Vale, do blog PILOT BOAT. E para provocar uma pequena reflexão acerca da ausência de política de desenvolvimento ou manutenção da Marinha de Comércio em Portugal.
NAVIOS-TANQUES e ARMADORES, PRECISA-SE EM PORTUGAL. URGENTE...
Construção nº 115 dos Estaleiros Navais de Viana do Castelo, o GALP LEIXÕES é um navio-tanque destinado ao transporte de produtos brancos refinados e foi entregue ao armador em Março de 1983. Já navega há 24 anos, quase sempre na costa portuguesa a partir de Sines e já devia ter sido substituído por estar a atingir o limite de idade. O ano passado esteve imobilizado em Lisboa alguns meses para venda, acabando por regressar ao serviço por mais algum tempo.
Com a venda sucessiva dos navios da sua frota, a Sacor Marítima dispõe agora apenas deste petroleiro e do butaneiro GALP LISBOA, que data também de 1983, para além dos navios GALP RIO (472 GT/ 790 DWT, construído em 1970), adquirido em 1992 à Shell Portuguesa, para quem havia sido construído em Aveiro, e do GALP SADO (493 GT / 1.080 DWT, construído em 1972), comprado em 1998 à Portline.
NAVIOS-TANQUES e ARMADORES, PRECISA-SE EM PORTUGAL. URGENTE...
São todos navios velhos e insuficientes face à necessidade de transporte marítimo de combustíveis por parte da empresa mãe PETROGAL. Mais grave ainda, são os únicos navios-tanques portugueses, pois a SOPONATA e a sua excelente frota são coisas do passado.
Em termos estratégicos, como país tradicionalmente marítimo e caracterizado por descontinuidade territorial, Portugal não pode dar-se ao luxo de não ter navios-tanques que garantam uma parte substancial das necessidades de abastecimento. Como deve também ter meios que assegurem o transporte de ramas importadas para as refinarias de Sines e da Boa Nova.
NAVIOS-TANQUES e ARMADORES, PRECISA-SE EM PORTUGAL. URGENTE...
A não existência de navios-tanques custou muito caro a Portugal durante a segunda guerra mundial e foi corrigida depois com a compra de petroleiros pelo Estado (Instituto Português de Combustíveis) e com a constituição da SOPONATA, em Junho de 1947, há quase 60 anos. Esta empresa prestou serviços relevantes a Portugal durante mais de 50 anos e foi um motor de desenvolvimento da nossa indústria de construção naval. Acabou por ser vendida a interesses estrangeiros e integrada na GENMAR.
NAVIOS-TANQUES e ARMADORES, PRECISA-SE EM PORTUGAL. URGENTE...
Text and image copyright L.M.Correia. For other posts and images, check our archive at the right column of the main page. Thanks for your visit and comments. You are most welcome at any time - Luís Miguel Correia
Imagem do navio-tanque português GALP LEIXÕES (12.630 GT / 18.732 DWT) da Sacor Marítima, atracado ao terminal de combustíveis de Porto Brandão, em Lisboa, a 16 de Maio de 2007.
Uma fotografia tirada para dedicar este post ao Luís Daniel Malheiro do Vale, do blog PILOT BOAT. E para provocar uma pequena reflexão acerca da ausência de política de desenvolvimento ou manutenção da Marinha de Comércio em Portugal.
NAVIOS-TANQUES e ARMADORES, PRECISA-SE EM PORTUGAL. URGENTE...
Construção nº 115 dos Estaleiros Navais de Viana do Castelo, o GALP LEIXÕES é um navio-tanque destinado ao transporte de produtos brancos refinados e foi entregue ao armador em Março de 1983. Já navega há 24 anos, quase sempre na costa portuguesa a partir de Sines e já devia ter sido substituído por estar a atingir o limite de idade. O ano passado esteve imobilizado em Lisboa alguns meses para venda, acabando por regressar ao serviço por mais algum tempo.
Com a venda sucessiva dos navios da sua frota, a Sacor Marítima dispõe agora apenas deste petroleiro e do butaneiro GALP LISBOA, que data também de 1983, para além dos navios GALP RIO (472 GT/ 790 DWT, construído em 1970), adquirido em 1992 à Shell Portuguesa, para quem havia sido construído em Aveiro, e do GALP SADO (493 GT / 1.080 DWT, construído em 1972), comprado em 1998 à Portline.
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São todos navios velhos e insuficientes face à necessidade de transporte marítimo de combustíveis por parte da empresa mãe PETROGAL. Mais grave ainda, são os únicos navios-tanques portugueses, pois a SOPONATA e a sua excelente frota são coisas do passado.
Em termos estratégicos, como país tradicionalmente marítimo e caracterizado por descontinuidade territorial, Portugal não pode dar-se ao luxo de não ter navios-tanques que garantam uma parte substancial das necessidades de abastecimento. Como deve também ter meios que assegurem o transporte de ramas importadas para as refinarias de Sines e da Boa Nova.
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A não existência de navios-tanques custou muito caro a Portugal durante a segunda guerra mundial e foi corrigida depois com a compra de petroleiros pelo Estado (Instituto Português de Combustíveis) e com a constituição da SOPONATA, em Junho de 1947, há quase 60 anos. Esta empresa prestou serviços relevantes a Portugal durante mais de 50 anos e foi um motor de desenvolvimento da nossa indústria de construção naval. Acabou por ser vendida a interesses estrangeiros e integrada na GENMAR.
NAVIOS-TANQUES e ARMADORES, PRECISA-SE EM PORTUGAL. URGENTE...
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5 comentários:
eXCELENTE chamada de atenção. Esperemos que os decisores leiam isto
O dificil não é lerem ... è aplicarem
Caros Anónimos: se aplicam.. ainda há o risco de porem tudo de pernas para o ar. Andam os neo liberais da terdceira via e da direita há dez anos a dizer que o Estado é mau. E depois querem o poder para provar que t~em razão.
Estes anónimos parecem o Fernando pessoa. Mas o último tem toda a razão ....
Lamentável! A única coisa em que quem nos desgoverna é hábil... é em ser vassalo miserabilista da Europa!
Sem navios não há Portugal... cessa o nosso destino universal!
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