segunda-feira, janeiro 08, 2007

















(O "Funchal" por Luis Miguel Correia)
Das oito acções estratégicas constantes da Estratégia Nacional para o Mar, aprovada
como Resolução do Conselho de Ministros n.o 163/2006. em 16 de Novembro de 2006. aqui se deixa a primeira, para comentário e elaboração dos membros.

(...) a) Sensibilizar e mobilizar a sociedade para a importância
do mar. Uma das principais dificuldades associadas
à implementação de uma estratégia nacional para
o mar é a sua falta de visibilidade na sociedade portuguesa.
Sendo certo que as glórias do passado estão
bem presentes na nossa cultura, a verdade é que poucos
cidadãos olham para o mar como uma oportunidade
de modo de vida ou de investimento e negócio. Para
alcançar este objectivo é necessário apostar em medidas
de médio e longo prazos que permitam consubstanciar
uma mobilização crescente da sociedade para a importância
do mar como factor de desenvolvimento do País,
bem como dinamizar acções de grande impacte imediato,
de forma continuada, que acelerem a aproximação
dos Portugueses ao mar. Sem esta mobilização que torne
a aposta no mar num projecto nacional, dificilmente
esta Estratégia

1 comentário:

LUIS MIGUEL CORREIA disse...

O Estado tem sido particularmente incapaz de assumir a maritimidade portuguesa (pelo contrário tem sido um factor inibidor aos mais diversos níveis, a começar por políticas desastrosas, como a nacionalização das principais empresas em idos de 1975, a gestão danosa das mesmas durante 10 anos, a liquidação sem contemplações para o valor histórico e cultural das instituições condenadas à destruição, etc...) já para não falar da demagogia no tocante à Defesa (utilizar durante mais de 40 anos navios totalmente inadequados na guarda da ZEE, caso dos patrulhas CACINES, ou das corvetas, cujos cascos foram concebidos para os mares e rios africanos), dizia eu apesar de tudo isto e muito mais, o Estado tem muito a fazer na pedagogia do MAR (O ESTADO é o reflexo de todos nós, daí não admirar a continuada ignorância estatal face às questões marítimas fundamentais... Para além de medidas legislativas qu potenciem o MAR, são necessárias campanhas de opinião Pró-MAR, é necessário abrir a visão física do mar às pessoas (em Lisboa, o Tejo está emparedado contínuamente na sua zona mais nibre, do Cais do Sodré até à estação fluvial de Sul e Sueste, por exemplo...),é fundamental fomentar a compreeensão do mar pela população,desde as crianças aos zelotas da eologia e ambiente (sim a utilização do transporte marítimo é uma medida ecológica e económica, retira os camiões das estradas e oferece uma muito maior capacidade de transporte de mercadorias versus combustível.
consumido..) Históricamente, Portugal foi próspero sempre queas suas opções dedesenvolvimento contemplaream o MAR. Isto tem que ser divulgado e explicado com a maior simplicidade e transparência... Já será um recomeço. Muito mais há para dizer, numa próxima oportunidade

LMC