Enviado pela patricia.rosa
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Durante a manhã da próxima quarta-feira, 24 de
Janeiro, vai ser votado na Comissão de
Agricultura do Parlamento Europeu o relatório
sobre biotecnologia e transgénicos "Perspectivas
e desafios para a agricultura na Europa" que
essencialmente propõe que a União Europeia abrace sem restrições a engenharia genética e as suas
aplicações alimentares. Se pretender ler o documento, ele está disponível em:
http://stopogm.net/?q=node/143
Mas se prefere...
... que a agricultura seja mais sustentável,
... que o ambiente seja mais protegido,
... que os consumidores continuem a ter escolha,
então veja abaixo como fazer valer a sua opinião!
O QUE PODE (E DEVE!) FAZER:
1. Mande um email ou um fax aos dois
eurodeputados portugueses da Comissão de
Agricultura (Duarte Freitas e Capoulas Santos).
Estes eurodeputados precisam de ser convencidos a
chumbar o relatório (a eurodeputada Ilda
Figueiredo também faz parte da Comissão mas já
indicou que irá votar contra o documento). Mais
abaixo pode encontrar um email modelo pode usar
directamente ou alterar à vontade. Mas atenção:
tudo tem de ser enviado até ao final do dia 23 de
Janeiro!
Os seus contactos são:
Duarte Freitas (PSD)
Email: duarte.freitas@europarl.europa.eu
Fax: 0032 228 49790
Capoulas Santos (PS)
Email: lmcapoulassantos@europarl.eu.int
Fax: 0032 228 49991
2. Peça a três amigos para fazerem o mesmo e
depois distribua esta mensagem por pessoas que
possam estar interessadas.
3. Esteja atento - logo que a informação esteja
disponível divulgaremos (no nosso site e não só)
como é que votaram os eurodeputados em causa.
Para mais informações, contacte a Plataforma Transgénicos Fora do Prato:
email - info@stopogm.net
fax - 22 975 9592
5 comentários:
EXEMPLO DE TEXTO QUE PODE SER ENVIADO AOS EURODEPUTADOS:
Título: Votação no dia 24 do relatório Virrankoski sobre biotecnologia
Exmos Srs Eurodeputados Duarte Freitas e Capoulas Santos,
Conforme será certamente do vosso conhecimento,
vai ser votado já nesta próxima quarta-feira, dia
24 de Janeiro de 2007, na Comissão de Agricultura
de que são membros efectivos, o relatório
Virrankoski sobre biotecnologia e o futuro da
agricultura europeia (2006/2059 (INI)).
Este documento poderia ter sido escrito pela
indústria da engenharia genética, de tanto que o
relator se esforça por a defender. Mais do que
analisar em detalhe a realidade e a experiência
acumulada ao longo da última década de cultivo
comercial de transgénicos, o autor faz um
exercício de ficção científica e apresenta um
futuro cor-de-rosa para a alimentação,
agricultura e medicina europeias fundamentando-se
em não mais que desejos e promessas de panaceia
universal.
Conceitos fundamentais aos europeus, como
sustentabilidade, participação nas decisões,
análise de alternativas, ou precaução, são
ignorados ou afastados como estorvos. O texto
chega ao ponto de pôr em causa a protecção
conferida pelo sistema legal actual, por ser
demasiado 'complexo', e comete erros crassos por
exemplo ao ignorar os estudos que mostram
reduções drásticas da produtividade de
transgénicos, a impossibilidade da coexistência
ou os escândalos sucessivos de introdução de
transgénicos não autorizados na cadeia alimentar.
Questões como a privatização da base genética da
produção alimentar ou a redução da biodiversidade
agrícola e selvagem não são sequer afloradas.
Acima de todas as questões técnicas levanta-se a
questão simples e clara da legitimidade
democrática. Senhores Eurodeputados: quantos
cidadãos vos pediram para aprovar este relatório
e abrir as portas à engenharia genética da
agricultura europeia? Os portugueses estão
esmagadoramente a favor da soberania e segurança
alimentar, preponderância de mercados locais e
regionais (assim como os respectivos postos de
trabalho), menos agrotóxicos, livre troca de
sementes e conservação do património agrícola -
exactamente o caminho oposto ao que os
transgénicos arrastam.
Segundo dados publicados no Relatório do Estado
do Ambiente de 2003, 74.6% dos portugueses com
opinião não querem que os transgénicos sejam
comercializados. Eu sou um desses portugueses,
Senhores Deputados, e quero que a minha voz seja
ouvida na Comissão de Agricultura do Parlamento
Europeu. No dia 24 estarei atento para verificar
que os vossos votos ajudaram a chumbar o
relatório Virrankoski.
Respeitosamente,
[Nome e Número do Bilhete de Identidade]
têm a certeza que os transgénicos são tão maus como os pintam?
é melhor mesmo não tomarem antibióticos!!! sabem que por exemplo a insulina que os diabéticos usam vem de uma molécula geneticamente modificada?
sabem que 60% da soja (o grande alimento saudável!) é transgénica?
num mundo em que cada vez mais coisas têm a mão do homem esta é apenas mais uma! não vale a pena estar a votar contra uma coisa que já é uma realidade, tem é que se votar para que os estudos sejam feitos como deve ser, e que permitam distinguir e separar o que é realmente mau e aproveitar o que os OGM têm de bom, como por exemplo minimizar a fome nalgumas zonas do planeta, produzir energia, e a tal utilização que já tem em medicamentos que permitem salvar vidas
Concordo plenamente com a digníssima Garina do Mar! Sabiam que toda a soja que é incorporada nas rações que são dadas a animais que são produzidos no interior da UE, é trangénica, dado que é importada do continente americano? Mas estamos a falar de quê? De guerras comerciais ou de uma qualquer espécie de "religião" em que uns são a favor e outros são contra? Enquanto se está no meio destas guerras, um facto é evidente: os produtores agrícolas europeus estão a ser altamente prejudicados em termos de acesso ao mercado, devido a todas estas proibições que, pelos vistos, alguns ainda querem mais acentuadas...
Sobre transgénicos. Parece ser um sub-sub-problema dos problemas maiores da produção agrícola ( por sua vez sub problema do ordenamento do território) e do controlo do mercado das agro industrias por grandes empresas internacionais, como a MONSANTO. Sem dúvida que os transgéncios prejudicam a vegetação espontânea e assim diminuem a fertilidade potencial das terras. (sustentabilidades ameaçadas, independências ameaçadas). Mas mataram a fome em países como a Índia e entram nas rações para gado que toda a Europa consome. Há um guru anti transg que é o Miguel Melo e Mota. Há um guru pró transg que é o Pedro Fevereiro
dizer que os transgéncios prejudicam a vegetação espontânea e diminuem a fertilidade potencial das terras também me parece um bocadinho relativo... qual é o efeito dos fertilizantes e pesticidas utilizados na agricultura tradicional? esses além de "contaminarem" o que está à volta, contaminam as águas superficiais e subterrâneas, com um alcance vastíssimo e desconhecido...
vamos apostar na agricultura biolóogica? concordo! mas ainda tem muito que se andar...
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