“Como chave do sistema… o rei… é .. responsável.”
O rei e o anarquista, panfleto de 1906 trad. de António Rebordão
«Entre monárquicos e republicanos, em Portugal, não há diferença de crenças. O que há é diferença de posições.
Em 1906, João Chagas, um panfletário republicano, escrevia:
«Isto termina, fatalmente, por um crime ou por uma revolução»
Júlio de Vilhena, Conselho de Estado de 24 de Agosto de 1907, sobre o governo de João Franco, perante D. Carlos
“Que país é esse que quando matam um rei e um príncipe, a primeira medida que se toma é demitir o Ministério ?”
5 de Fevereiro de 1908 –Eduardo VII ao Marquês de Soveral
“Possa o fácil sacrifício da minha vida servir para a descoberta dos verdadeiros assassinos do rei e do Príncipe Real”
Bernardo Pinheiro, Conde de Arnoso, Câmara de Deputados, sessão de 5 de Junho de 1908
«O Ministério Amaral caiu (25 de Dezembro de 1908) porque, dispondo de todos os elementos, não quis prender os assassinos.»
Raul Brandão, Memórias (vol. l, p. 213), faz esta gravíssima acusação
«Depois de ele lá estar, não se passarão seis meses que não esteja feita a Republica»
(Afirmação dos republicanos sobre o valente transmontano (como era conhecido Teixeira de Sousa), in António Cabral, Os Culpados da Queda da Monarquia, p. 189)
“ Se isto se sabe, é a revolução”
Teixeira de Sousa, Presidente do Conselho, ao Juiz de Instrução Almeida Azevedo, depois de tomar posse em 26 de Junho de 1910.
“Os dissidentes, que para a generalidade do país são os principais responsáveis da tragédia do 1 de Fevereiro de 1908, e que, se não destruíram a monarquia, foi porque não puderam...”
(Documentos Políticos, pp. 83/84) José Luciano de Castro. 27 de Julho de 1909.
“A carabina do Buíça; mas quantos Buíças, santo Deus, não andam por aí à solta?”
Abílio Magro, Barcelos, 10 de Julho de 1910
“Só há duas pessoas em Portugal que sabem tudo, eu e outra.”
José de Alpoim, Memórias de Raul Brandão
“Isto não tem importância nenhuma”
Teixeira de Sousa, 3 de Outubro de 1910. Na antevéspera da implantação da Republica depois de o juiz de instrução criminal António Emílio de Almeida Azevedo o prevenir de que a revolução seria feita nessa noite, mostrando-1he um mapa da disposição dos revolucionários republicanos. (António Cabral, Os Culpados da Queda da Monarquia Idem, pp. 195 e 196).
“Eles já comeram muito; agora é a nossa vez”
José Barbosa para Israel Anahory, Câmara Municipal de Lisboa, 5 de Outubro de 1910
“Ao cabo de longos e porfiados esforços, os monárquicos acabam de implantar a República em Portugal”
Eduardo Schwalbach, 6 de Outubro de 1910 Gazeta de Notícias, do Rio de Janeiro
“Em plena rua, numa chacina que visava exterminar toda a família, D, Carlos pagou com a vida os crimes do seu povo”
Fialho de Almeida, Saibam quantos, Lisboa : Clássica de A.M. Teixeira, 1912 pp 112 e 113 .
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2 comentários:
Esqueceu-se desta:
«Mataram o Rei!!»
O povo nas ruas.
e no entretanto pot proposta do PDS e apoio do Cavaco o regicida Aquilino Ribeiro vai para o Panteon
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