Cerca de 10% dos terrenos agrícolas do Baixo Alentejo foram adquiridos por empresários estrangeiros, sobretudo espanhóis.
Associações de agricultores e ministro da Agricultura consideram positivo este movimento de mudança na nossa lavoura.
Cerca de 10% do território do Baixo Alentejo já está na posse de cidadãos estrangeiros, na sua grande maioria espanhóis “muito endinheirados”. São sobretudo empresários do sector agrícola da Andaluzia, oriundos das zonas de Sevilha, Córdoba e Marbella. Os concelhos de Cuba, Vidigueira, Ferreira do Alentejo e Mértola são os mais procurados e, nos próximos anos, a percentagem deverá aumentar muito significativamente.
Nos últimos seis anos o preço de um hectare de olival alentejano aumentou cerca de 35%. Pouco mais de metade do valor praticado em Espanha.
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4 comentários:
Interrogo-me qual a causa da paralisia dos agricultores portugueses...afnal, a culpa não será totalmente de Bruxelas, uma vez que a agricultura da Espanha está florescente...basta comparar a zona de Badajoz e de Elvas...nesta última, a agricultura ( e até o comércio em geral) está moribunda...
São os entraves burocráticos, financeiros e tributários da legislação interna, a que se alia regulamentação e legislação comunitárias!
Mesmo assim, "ils sont fous ces agriculteurs portugais"
Provavelmente estão a esquecer-se do grau de endividamento dos agricultores portugueses. Agravado pelas "invenções" deste ministro. Se tiverem que ser os espanhóis a criar emprego e riquesa, assim seja! As terras ao abandono é que não interessam a ninguém. O maior disparate foi, se calhar, construir o Alqueva nos moldes em que foi construído. Leiam, por favor, os pareceres do Arquitecto Ribeiro Telles sobre o assunto.
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