sexta-feira, dezembro 01, 2006

O que eles pensam - Vital Moreira


O Mistério de Vital Moreira

"Que estranho motivo terá levado Manuel Alegre a dispor-se a apresentar a biografia de uma personalidade menor (o "pretendente ao trono" de Portugal), a usar a forma monárquica de tratamento ("Dom" Duarte) e, no final, a admitir um referendo sobre a República, como se existisse alguma questão de regime, nas vésperas do centenário republicano?!"

3 comentários:

Unknown disse...

Eu acho sinceramente que os Monárquicos sobre um possível referendo sobre o regime, não podem aceitar de bom grado a "oferta" da parte da republica - isso é o que os republicanos querem. O objectivo republicano é abafar os monárquicos oferecendo um referendo em que, às tantas nem se poderá dar como hipótese a Monarquia, mas apenas uma pergunta do género" Quer continuar a viver em Republica?" - uma espécie de referendo para "calar" a Voz Monárquica. Isto seria do pior que se poderia ter!!! Os Monárquicos têm que ter a "pestana" bem aberta e ver bem o que está aqui em jogo. Por outro lado, há que efectivamente estar em cima do acontecimento e marcar a Agenda Política de modo a não sairmos mais do que derrotados, humiliados.
Estou convencido de que pela crise que o país enfrenta, as pessoas estão tão fartas desta situação que já tentam tudo para melhorar as suas vidas. Daí eu achar que mesmo assim, a Monarquia tem uma chance, a qual os Monárquicos têm que se preparar muito bem.

Viva a Monarquia!

mch disse...

Sobre o mistério de Vital Moreira QUE FAZ (AINDA) A MONARQUIA (!?) NO ESPAÇO POLÍTICO DA NOSSA REPÚBLICA ? tenho a dizer oq ue encontrei no blog religião e laicidade:

"A questão não é, de todo, nova: Oliveira Martins e António Sérgio, entre outros pensadores socialistas portugueses, cada um à sua meneira e no quadro dos respectivos tempos históricos, culturais e políticos, defenderam que, em Portugal, aquilo que estaria verdadeiramente em causa não seria o seu «regime» – entenda-se: a questão monarquia/república – mas sim o carácter mais ou menos democrático (ou anti-democrático), mais ou menos socialista (ou anti-socialista) das políticas promovidas pelos seus vários governos."

Raquel Sabino Pereira disse...

TENHO A DIZER O SEGUINTE AO EXCELENTÍSSIMO SENHOR PROFESSOR DOUTOR VITAL MOREIRA, QUE TEVE A INFELICIDADE DE TER OBTIDO A LICENCIATURA NA FACULDADE DE DIREITO DE COIMBRA E, COMO TAL, NÃO TEVE O PRIVILÉGIO DE TER TIDO AS LIÇÕES «ACTUALIZADAS» SOBRE A MATÉRIA MINISTRADAS PELOS SENHORES PROFESSORES DOUTORES JORGE MIRANDA, MARCELO REBELO DE SOUSA, JORGE MIRANDA E OUTROS CONSTITUCIONALISTAS E JURISTAS QUE TAIS DA «MINHA» FACULDADE DE DIREITO DE LISBOA (A «CLÁSSICA»):

Caro Vital (ou deverei dizer «caríssimo»),

Penso que concordará comigo, e que connosco defenderá, que apenas haverá «Democracia» em Portugal (independentemente do regime ou do sistema constitucional vigente) quando:

a) Os Órgãos Legislativos LEGISLAREM;
b) Os Órgãos Executivos EXECUTAREM;
c) Os Órgãos Representativos REPRESENTAREM;
d) Os Órgãos Fiscalizadores FISCALIZAREM;
e) Os Órgãos Decisores DECIDIREM;
f) Os professores ENSINAREM;
g) Os «destinatários finais» do «produto/serviço» prestado pelos diversos órgãos, ou seja, os PORTUGUESES ou cidadãos cá residentes... VOTAREM.

Quanto aos primeiros - os ÓRGÃOS LEGISLATIVOS - refiro-me ao Parlamento e às Assembleias Legislativas Regionais, que são os supremos órgãos legislativos da Nação; e, a nível local, às Assembleias Municipais e às Assembleias de Freguesia. E só haverá democracia quando os órgãos legislativos LEGISLAREM, transpondo para a LEI (lei, decreto-lei, regulamento, portaria, etc) A VONTADE DO POVO QUE OS ELEGEU (apesar de nos terem obrigado também a transpor legislação europeia duvidosa...)

A título exemplificativo, não considero democrática as constantes autorizações legislativas concedidas pelo Parlamento ao Governo, que a ele se substitui no desempenho da função. São muitas das vezes cheques em branco, esvaziados de orientações práticas, programáticas e muito menos pragmáticas.

O CARO VITAL NÃO CONCORDA COMIGO?

OU PREFERE QUE TODOS OS ÓRGÃOS SE CONTINUEM A DEMITIR DAS SUAS FUNÇÕES E QUE ATÉ O POVO SE DEMITA DA SUA E VOTE ANTES COM OS PÉS, «BAZANDO» DAQUI PRA FORA, UHM???

Provavelmente entende preferível o método infalível de autorizar o Governo a legislar, ÚNICA FORMA DE DAR EMPREGO AOS JURISTAS DA COR DO PARTIDO QUE ESTÁ ENTÃO NO PODER, DANDO-LHES PROJECTOS DE DIPLOMAS PARA REDIGIR??

NÃO ESQUECENDO OS FANTÁSTICOS E ILEGÍVEIS PARECERES A METRO SOLICITADOS A COLEGAS SEUS QUE OS ANTECEDEM, NÃO É VERDADE?...

Se concordar comigo então concordará também que, de facto e de direito, o Parlamento deixou de legislar, para passar a ser um mero inquisidor do Governo (independentemente do partido): em vez de estudar os problemas do país e das pessoas que por cá penam e legislar de forma efectiva, eficiente e eficaz, limitam-se a redigir interpelações, requeimentos e exposições ao Governo para resolver o problema do Zé da Esquina lã da aldeia, que subiu a pulso e agora até tem umas actividades bastante interessantes na área da construção civil e até dava jeito ficar bem visto lá na terra, que até nem gostam de ser deputados e, no fundo no fundo, gostavam mas é de recolher apoios para nas próximas autárquicas ficarem mais alto nas listas, sei lá, O CÉU NÃO TEM MESMO LIMITES, NEM O DESCARAMENTO, NEM A DESFAÇATEZ, NEM A DESONESTIDADE INTELECTUAL DESTA «GENTE», TÁ A VER, Ó VITAL??

Por outro lado, os órgãos executivos terão de executar a vontade do Povo. NÃO A VONTADE DE GRUPOS ECONÓMICOS E DE INTERESSES PESSOAIS. AS OPÇÕES DE POLÍTICA NÃO PODEM CONTINUAR A SER TOMADAS EM FUNÇÃO DE ESTRANHOS QUE NÃO RESIDEM EM PORTUGAL.

TEM DE SE IR EXACTAMENTE PELO SENTIDO INVERSO, PARA CONCRETIZAR A VONTADE DOS PORTUGUESES E DE TODOS OS CIDADÃOS OU EMPRESAS, FUNDAÇÕES, E OUTRAS PESSOAS COLECTIVAS PORTUGUESAS OU ESTRANGEIRAS, MAS QUE, SENDO ESTRANGEIRAS, AQUI RESIDAM OU ESTEJAM SEDEADAS OU AQUI DESENVOLVAM UMA ACTIVIDADE QUE OS PORTUGUESES EFECTIVAMENTE QUEREM.

TO BE CONTINUED!!!

(é que agora tenho de ir tratar de mim...)