25 Outubro – O New York Times, em texto de Larry Rohter, debruçou-se sobre a projecção da língua portuguesa no mundo, testemunhando as cresentes atenções que estão a ser centradas no idioma. Porque merece a pena ler este texto, aqui o transcrevemos.
"Mais pessoas falam o português como língua materna do que o francês, o alemão, o italiano ou o japonês. Então, talvez seja irritante para os 230 milhões de luso-falantes que o resto do mundo frequentemente considere sua língua menor e que seus romancistas, poetas e compositores passem despercebidos. Um esforço está sendo feito no maior país do mundo a falar português para corrigir essa situação. O Museu da Língua Portuguesa, no Brasil, com apresentações multimedia e de tecnologia interactiva, propõe que os luso-falantes e sua língua podem beneficiar de um pouco de auto-afirmação e auto-propaganda. "Esperamos que este museu seja o primeiro passo para nos apresentar, exibir nossa cultura e sua importância para o mundo", disse Antonio Carlos Sartini, diretcor do museu. "Sempre faltou uma estratégia para promover a língua portuguesa, mas de agora em diante, as coisas podem tomar outro rumo."
George Bernard Shaw certa vez descreveu os EUA e o Reino Unido como "dois países divididos por uma língua comum". O mesmo poderia ser dito sobre o Brasil, com seus 185 milhões de habitantes, e Portugal, com quase 11 milhões. A questão não é o contraste entre o sotaque melífluo e musical do Brasil - "português com açúcar", nas palavras do realista Eça de Queiroz, do século 19 - e o som cortado, quase gutural de Portugal.
"Mais pessoas falam o português como língua materna do que o francês, o alemão, o italiano ou o japonês. Então, talvez seja irritante para os 230 milhões de luso-falantes que o resto do mundo frequentemente considere sua língua menor e que seus romancistas, poetas e compositores passem despercebidos. Um esforço está sendo feito no maior país do mundo a falar português para corrigir essa situação. O Museu da Língua Portuguesa, no Brasil, com apresentações multimedia e de tecnologia interactiva, propõe que os luso-falantes e sua língua podem beneficiar de um pouco de auto-afirmação e auto-propaganda. "Esperamos que este museu seja o primeiro passo para nos apresentar, exibir nossa cultura e sua importância para o mundo", disse Antonio Carlos Sartini, diretcor do museu. "Sempre faltou uma estratégia para promover a língua portuguesa, mas de agora em diante, as coisas podem tomar outro rumo."
George Bernard Shaw certa vez descreveu os EUA e o Reino Unido como "dois países divididos por uma língua comum". O mesmo poderia ser dito sobre o Brasil, com seus 185 milhões de habitantes, e Portugal, com quase 11 milhões. A questão não é o contraste entre o sotaque melífluo e musical do Brasil - "português com açúcar", nas palavras do realista Eça de Queiroz, do século 19 - e o som cortado, quase gutural de Portugal.
3 comentários:
Não vejo qualquer português cityado aqui pelo NYT . Será que falta qualquer coisa?
Apesar de tudo, dignificam a língua portuguesa. E já é um começo citarem Eça de QUEIROZ
É por si, João Torres, É por si....
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