quarta-feira, fevereiro 28, 2007
Portugueses orgulham-se do país
Os portugueses são, entre os povos europeus, aqueles que mais orgulho sentem do seu país e da sua nacionalidade.
Segundo um estudo do International Social Survey Program, apresentado esta quarta-feira no Instituto de Ciências Sociais de Lisboa (ICS), factores como a língua, os antepassados, a religião e a cidadania definem o que é ser-se português e determinam o orgulho nacional.
«Os portugueses dão importância a um grande número de factores como, por exemplo, sentir-se português e saber falar a língua portuguesa», explica ao PortugalDiário José Sobral do ICS.
Contudo, o orgulho nacional português é ambíguo. Se em certas questões, como resultados desportivos, qualidade dos artistas e escritores e história portuguesa, os portugueses evidenciam um índice de orgulho nacional superior à média europeia, noutras áreas, os índices de orgulho nacional situam-se abaixo da média europeia, como é o caso do funcionamento da democracia, da economia e da segurança social.
O estudo mostra ainda que os portugueses são extremamente nacionalistas, visto que quando lhes é perguntado se apoiam o país mesmo quando este tomou uma posição errada, a maioria respondeu que sim.
Ficção Juvenil de Qualidade de Mafalda Moutinho
terça-feira, fevereiro 27, 2007
Ribeiro Telles
Nesta 5ª feira, dia 1 de Março pelas 21.30h será a vez do Prof. Arq. Gonçalo Ribeiro Telles intervir no Ciclo de Conferências que estão a ser organizados pelo CHRIS e que são coordenados pelo Deputado à Assembleia da República Pedro Quartin Graça.
Todos os leitores deste Blog estão desde já convidados a nela participar. Entrada livre no Café Nicola (Rossio).
sábado, fevereiro 24, 2007
Cinco milhões podem tornar-se portugueses
Cinco milhões de netos de emigrantes podem tornar-se portugueses
Um dos conselheiros das comunidades portuguesas no Brasil estimou ... que perto de cinco milhões de netos de emigrantes portugueses residentes naquele país podem vir adquirir a nacionalidade portuguesa no âmbito da nova lei.
A Lei da Nacionalidade aprovada quinta-feira no Parlamento vai permitir que os netos de portugueses nascidos no estrangeiro possam adquirir a nacionalidade portuguesa, um privilégio que se destina essencialmente aos descendentes de emigrantes que vivem no Brasil e em outros países da América Latina, onde a emigração é mais antiga.
António de Almeida e Silva, ex-presidente do Conselho Permanente daquele órgão de consulta do Governo, disse à Agência Lusa que podem beneficiar da nova lei perto de cinco milhões de netos de emigrantes. Vivem no Brasil cerca de 800 mil portugueses, o que significa que "a quantidade de netos é imensa", congratulando-se com a aprovação da medida que permite dar a nacionalidade portuguesa à terceira geração.
A medida também foi aplaudida junto dos cerca de 400 mil portugueses que vivem na Venezuela, pois vai "favorecer os emigrantes, em particular as novas gerações", disse à Agência Lusa o presidente do Centro Português de Caracas, André Pita. Para José Luís Ferreira, presidente da Câmara de Comércio e Turismo Luso-Venezuelana, a nova lei "é importante para a comunidade e uma forma de aproximar os luso-descendentes da terceira geração a Portugal e fazê-los sentir portugueses".
Os cerca de 12 mil emigrantes que vivem na Argentina também acolheram com agrado a nova lei, já que, segundo António Antunes Canas, conselheiro das comunidades naquele país, vai permitir que o número de portugueses aumente, embora não consiga precisar o número. A anterior lei apenas permitia aos filhos dos emigrantes o direito à nacionalidade.
quinta-feira, fevereiro 22, 2007
O passeio é patrocinado pelo editor do Blogue dos Navios e do Mar, Luís Miguel Correia, sendo aberto aos habituais visitantes do blogue e a todos os amigos que se queiram juntar: uma forma de nos conhecermos pessoalmente, falar de Lisboa a partir do rio, dos seus navios, etc... E não há melhor forma de ver a nossa bela Lisboa da Óde Marítima e dos navios.
Mais informações pelo telemóvel seguinte: 965139021
"Fim da Fronteira" e "Litoralização": o problema português
(Mapa Extraído de: www.qca.pt
Cooperação transfronteiriça)
SUMÁRIO : Promover o "fim da fronteira" como promoção do interior é incompatível com a "litoralização exclusiva" que é "o fim do país interior". Esta é uma maneira de ver o problema do ordenamento português
O processo transfronteiriço entre Portugal e Espanha começou pela multiplicação das interacções entre os dois lados. Evoluiu do aproveitamento unilateral e dos Fundos Comunitários disponíveis para a permeabilização da fronteira e, depois, para alguma gestão conjunta das intervenções.
Este “fim da fronteira” beneficiou mais as cidades médias espanholas próximas da fronteira dotadas de um maior potencial interactivo, do que cidades médias portuguesas das áreas fronteiriças. Assim se passou na fronteira do Minho (Vigo/Pontevedra em relação a Viana do Castelo ou Braga), em Trás-os-Montes
(Ourense e Chaves, Zamora/Léon e Bragança), na Beira (Salamanca em relação à Guarda e àCovilhã, e Plasência e Cáceres para Castelo Branco), no Alentejo (Cáceres e Portalegre) e no Algarve (Huelva e Sevilha em relação ao “grande Faro”).
Contudo, o incremento das trocas comerciais, da expansão do turismo e da cooperação técnica, científica e cultural no lado português melhorou as ligações entre pólos dos níveis mais baixos da rede de povoamento: pequenas cidades, vilas e aldeias que se aproximaram pela novas acessibilidades (rodovias e atravessamentos da fronteira).
Sucede que este processo é interceptado pela "litoralização. A intensa e desordenada ocupação do litoral - em indústrias, serviços e populações - criou pressões e alterações significativas que não estão articuladas ao nível nacional.
O CAUSAS voltará a este dilema que será tratado no 4º Encontro em Março
quarta-feira, fevereiro 21, 2007
PQG promove o mar!
O DEPUTADO PEDRO QUARTIN GRAÇA (MPT) EFECTUOU HOJE UMA INTERVENÇÃO POLÍTICA NO PARLAMENTO, SUBORDINADA AO TEMA DOS ASSUNTOS DO MAR. VEJA A INTERVENÇÃO no Atlântico Azul.
Contra o Império!
Completam-se em 2007, 200 anos sobre o início das Invasões Napoleónicas e completam-se em 2015 a assinatura do Tratado de Viena que põe termo às Guerras Napoleónicas em que Portugal esteve empenhado. Sendo este episódio um dos mais importantes, senão mesmo o mais importante, da História de Europa do séc. XIX, não podemos, nem devemos deixar passar em branco a efeméride, trazendo para o presente o significado que conteve de passagem e ao mundo aquilo que nós fomos e o que fizemos nesse período . Mas mais ainda. Trata-se de uma forma de dar a conhecer o contributo dos portugueses para a consolidação dessa nova Europa: a Europa das Nações.
Portugal desempenhou um papel importantíssimo em todos estes acontecimentos. Por isso e porque as Invasões marcaram de forma traumática a entrada portuguesa no mundo contemporâneo, impõe-se tomar uma posição que dê a conhecer com grande impacto e realismo, a nível interno, e internacional, a real contribuição e sacrifícios do nosso país na vitória final. Acaba por ser, no fundo, uma maneira de mostrar aos portugueses a passagem de uma Europa dividida pelas pretensões imperiais para uma União Europeia.
veja o Blog Guerra Peninsular
terça-feira, fevereiro 20, 2007
Anti-Situacionistas
Bem-vindos das férias do Carnaval... embora as máscaras continuem à solta.
No século passado, bastava alguém dizer-se de Esquerda ou de Direita, progressista ou conservador, oposicionista ou situacionista, para se saber quais as suas opiniões sobre Religião, Estado, Educação, Guerra, Paz, e impostos.
A razão pela qual isso mudou tem vindo a ser indicada de muitas maneiras e há mais de vinte anos como sendo o fim da ideologia, o fim da história, e outros veredictos penúltimos.
Os veredictos intelectuais viraram clichés e foram repetidos por jornalistas radicais e copiados por políticos moderados. O fim da ideologia traria o termo de conflitos políticos graves nas sociedades pós-industriais; significaria a ausência de novos movimentos sociais, o aviso definitivo contra as perigosas utopias sobre as possibilidades humanas. Seria o triunfo da política de compromisso e diálogo e, no pior dos casos, traria reformas às pinguinhas, objectivos a curto prazo e manobras para as próximas eleições.
Assim foi o fim da história planeado como uma chumbada em todo o Ocidente pós-Guerra Fria. O resto do mundo, onde ainda há restos de história violenta, forneceria episódios excitantes para a televisão. O burguês empantufado e empanturrado ver-se-ia acometido pelo situacionismo da terceira via, a única ideologia política admitida.
A explicação mais rápida para o triunfo do situacionismo foi dada inevitavelmente por um professor, embora americano, ao afirmar que "a Direita ganhou a guerra económica, a Esquerda ganhou a guerra cultural e o Centro a guerra política." Impressiona, mas é uma meia- verdade. Parece verdade, mas é uma meia-mentira. As sociedade são construídas por pessoas e só depois por abstracções.
Basta olhar para quem pode ser anti-situacionista.
O primeiro anti-situacionista, chamemos-lhe Ricardo, teve todas as opiniões correctas de esquerda como adolescente dos anos 70. Foi a Vilar de Mouros, fumou erva, teve sexo livre, rock & pop, gostava de Che Guevara e do marxismo proletário. Em suma, estava mal informado. Ainda hoje desconfia absolutamente da autoridade, a Igreja, os ricos, a tradição, as grande empresas. Quando pronuncia "direita”, subentende “fascista”. É um delírio, mas defende o populismo, o “small is beutiful”, os toques identitários. A religião do Ricardo é uma combinação hiper-activa de ateísmo e misticismo ecológico. Defende uniões de facto e droga despenalizada por razões de coerência. Se aderisse a um grupo religioso chamar-lhe-ia “oportet haereses”. Alberto Caeiro é o único profeta que admite e Eduardo Prado Coelho o seu talmudista preferido: considera-o demasiado gordinho para rebelde, mas resume livros agnósticos semi-indispensáveis que ninguém mais teria paciência para ler.
O Henrique é um socialista muito moderado. Votou sempre PS - excepto para a Junta de Freguesia onde concorria “um tipo porreiro”. É dos que sabe que, em Portugal, é mais difícil ser senhor do que ser doutor. É útil, inteligente e sincero na sua devoção ao serviço público. Trabalhou no privado (com sucesso) e depois passou, por concurso, para a Administração Pública, conhecendo a pente fino as inconsistências entre políticas públicas e respectivos Livros Brancos. Detesta extremos de paixão pessoal ou ideologia. Quando muito, revolta-se contra o estilo filisteu de Alberto João e o estilo fariseu de Fernando Rosas: “agarrem-me senão rasgo as vestes”. Abstém-se nas novas questões sociais das uniões de facto e aborto; acha que são problemas a resolver em casa. O Henrique é um católico de trazer por casa, ou seja, acredita que Deus é um ser que deve ter algum sentido porque há pessoas estimáveis que acreditam.
A Paula gosta dos centros aritméticos. Talvez por causa do nome associam-na ao PP mas é mais nova e mais previsível; nunca deixa dúvidas a ninguém que é uma mulher e que vota no PSD. Toda a gente partilha as suas arremetidas e gracejos sobre socialistas. Já se deu bem em empresas de informática, onde parecia perpetuamente em estado de beatitude, mas agora passou para a Bolsa onde fará o negócio da sua vida. A magia dos números repercute-se no seu interesse pelas combinações eleitorais. Acha que encontrou o candidato certo para o lugar certo mas o interessado ainda não deu por isso, bloqueado como está por ambições na Europa. A Paula nunca falha uma missa de domingo mas jamais a apanhariam numa missa de semana. A religião deve ser como os números; conta, peso e medida.
O João, muito conservador, bombardeia as pessoas com estatísticas sobre crime violento, violação, pedofilia, drogas, e outras actividades similares das classes involuntariamente ociosas, como os aristocratas ingleses chamavam aos desempregados. Preocupa-se que a percentagem de casamentos que termina em suicídio conjugal se aproxime dos 40%. Sabe que estamos perante a primeira geração da história portuguesa em que a educação é para (quase) todos e o emprego certo para uma parcela. Desconfia muito do clero católico que considera infiltrado pela maçonaria e pela confusão do peixinho vermelho entre preocupações sociais e socialismo. O seu máximo de tolerância religiosa é ouvir o Rão Kyao. Mas apesar de considerar o mundo quase perdido, o João tem sentido de humor, compaixão genuína, e honestidade total em todas as nobres causas em que se empenha.
Aparentemente, a mão invisível que tutela a sociedade encarregou-se de repartir as virtudes políticas por todos estes anti-situacionistas. Não deu tudo a todos mas entregou-lhes uma dose suficiente de bom senso para que resistam às consignas da classe política que faz figura triste perante um eleitorado cada vez mais consciente dos benefícios...da abstenção.
Acorrentados, estes anti-situacionistas iriam cheirar-se como cães desconfiados e ladrar sinais de aviso. Mas conversados, começariam a ver que partilham opiniões que transcendem o “situacionismo: a cultura de massas, ao contrário da exploração económica ou do desrespeito pelos direitos, não é susceptível de correcção por meios políticos; a suspeita de que há Estado a mais e sociedade civil a menos tem de ser completada por uma paixão pelas causas cívicas; o interesse em preservar o ambiente, o património, o consumo, exige muitas espécies de comunitarismos; não vale a pena discriminar entre o Ocidente e o resto do mundo porque, como disse a Madre Teresa em Harvard, nunca se sabe bem quem são os pobres.
Acorrentados, os anti-situacionistas descobririam mais do que um jogo de preferências. Talvez encontrassem uma afinidade psicológica, e talvez mesmo espiritual, por debaixo das profundas diferenças políticas e filosóficas. Tornar-se-ia óbvio para os quatro a espécie de divisão espiritual entre “eles” e os situacionistas; a política começa pelas pessoas enfiadas na Centro, na Direita e na Esquerda, antes de continuar pelas respectivas abstracções.
Mendo Castro Henriques
EURONOTÍCIAS, 2 de Março de 2001
segunda-feira, fevereiro 19, 2007
OLIVENÇA EM GRANDOLA
www.olivenca.org
Divulgação 3-2007
No próximo dia 23-02-2007 (Sexta-Feira), às 21:30 horas, na BibliotecaMunicipal de Grândola, será apresentado o livro OLIVENÇA NO LABIRINTO DA SAUDADE,pelo seu co-autor CARLOS CONSIGLIERI, da Direcção do Grupo dos Amigos deOlivença. A sessão é organizada por Diogo Ventura e tem o apoio da Câmara Municipalde Grândola. Convidam-se todos os amigos e apoiantes da causa de Olivença a participarem na iniciativa. http://bmgrandola.blogspot.com/2007/02/apresentao-de-livro.html
Lx., 21-02-2007. SI/Grupo dos Amigos de Olivença
NOTA: Quero também aproveitar para referir que a Administração Regional de Coímbra do Fórum da Democracia Real ( http://monarquia-portugal.forumactif.com ), liderada pelo meu caro amigo Vasco Mantas, estará também presente na iniciativa. Isto é um verdadeiro exemplo de militância!!!
domingo, fevereiro 18, 2007
3º Encontro-Debate do Blogue das Causas
Teve lugar no passado dia 16 em Lisboa o 3º Encontro-Debate do Blogue das Causas. Tivemos a honra de ter como orador o Comandante Orlando Temes de Oliveira que fez uma intervenção subordinada ao tema "Estratégia Nacional para o Mar". Aqui fica um brevíssimo resumo para aqueles que não puderam estar presentes.
O diagnóstico: não há em Portugal uma cultura virada para o Mar e isto reflecte-se na desagregação e decadência da utilização de todos os recursos que o Mar nos oferece, sejam eles a pesca, o turismo ou o comércio marítimo.
Portugal, como nos apontou o Cmdt. Temes de Oliveira, está no centro da linha costeira europeia (tendo como ponto de partida a Escandinávia e de chegada a Turquia). Não há assim razão para que Portugal não aproveite esta situação estratégica vantajosa, de ser o ponto mais ocidental da Europa e ao mesmo tempo central, para explorar as imensas actividades que o Mar oferece.
As agravantes deste estado de coisas são a inexistência de uma articulação entre os órgãos governamentais que, por exemplo, recolhem informações, e aqueles que poderiam fazer uso dessas mesmas informações (marinha mercante, etc...). O resultado é que há cada vez mais forças estrangeiras a tirar partido dos nossos recursos, enquanto Portugal observa passivamente.
Temes de Oliveira sugere, entre outras medidas, que haja uma tutela governamental dedicada ao Mar em todos os seus aspectos e que dependa directamente de um Ministro de Estado ou Primeiro Ministro, para que não haja o risco de desarticulação entre vários ministérios, o que só seria prejudicial. Outra medida positiva seria a introdução dos desportos náuticos ao nível escolar, para que os jovens tomem contacto com o Mar de maneira a que se crie, efectivamente, uma cultura marítima desde tenra idade.
E porque não, tomando partido da posição geográfica da costa Portuguesa e do capital humano disponível, conciliar esforços entre escolas navais, civis e militares, para criar uma sinergia que possibilite a educação de marinheiros, não só a nível nacional, mas também a nível europeu.
Finalmente foi levantada a questão por um dos presentes que a Constituição Europeia, tal como está, remete para as instâncias da Comissão a gestão dos recursos biológicos marítimos. Portugal, a ser reavivado e aprovado este projecto constitucional, não pode de modo algum renunciar a estes recursos.
sábado, fevereiro 17, 2007
Parabéns Luís Miguel Correia !
Uma das falhas mais absurdas da política portuguesa de transportes e da marinha de comércio nacional é a ausência de uma carreira regular de serviço público entre o Continente e as Ilhas (Açores e Madeira) com navios de passageiros.
As Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira são as únicas regiões insulares da Comunidade Europeia que não dispõem de ligações com ferries.
As viagens de navios de passageiros a vapor Lisboa - Ilhas foram iniciados em 1836 e assegurados com regularidade de 1871 a 1973 pela Empresa Insulana de Navegação. O derradeiro paquete das ilhas seria o FUNCHAL, que concluiu a última viagem regular aos Açores e Madeira em Outubro de 1975. A Madeira foi ainda servida pelo paquete NIASSA de Janeiro a Março de 1978.
Em toda a Europa as carreiras de ferries para as Ilhas são considerados serviço público e prolongamento das redes de autoestradas, caso dos nossos vizinhos castelhanos que centram em Cádis os paquetes para as Canárias. A excepção é Portugal, suposto país de marinheiros.
Razões para esta situação?
Diversas, desde o preconceito de que o navio está ultrapassado versus avião, até a forma como estão organizados os transportes de cargas, em porta-contentores de diversos operadores, e à indiferença dos poderes públicos e da opinião pública.
Partindo do princípio de que uma boa rede de transportes é essencial ao desenvolvimento, esta situação é ainda mais absurda.
Um tema de reflexão para a discussão da Política Europeia de Transportes Marítimos. Uma vergonha nacional. Um assunto a debater com mais destaque.
terça-feira, fevereiro 13, 2007
CONCURSOS PARA ATRIBUIÇÃO DE BOLSAS DE DOUTORAMENTO E PÓS-DOUTORAMENTO 2007 NO ÂMBITO DO PROGRAMA MIT
No âmbito do Programa MIT-Portugal, a FCT abre concurso para:
Bio-Engenharia
Líderes para Indústrias Tecnológicas (no caso do IST, é uma especialidade do Doutoramento em Engenharia Mecânica)
Sistemas Sustentáveis de Energia
Transportes em temas especificados pelo Programa e divulgados no sítio da Internet, http://www.fct.mctes.pt/projectos/mit/www.mitportugal.org;
Engenharia de Concepção e Sistemas Avançados de Produção;
Sistemas Sustentáveis de Energia;
Sistemas de Transportes.
O concurso estará aberto em permanência a partir do dia 1 de Fevereiro de 2007.
O regulamento está disponível na Internet, durante o período do concurso, em http://www.fct.mctes.pt/formacao.
As candidaturas devem ser submetidas electronicamente através dos sítios http://www.fct.mctes.pt/bolsas/concursos ou http://www.mitportugal.org/, a partir do dia 1 de Fevereiro de 2007.
segunda-feira, fevereiro 12, 2007
Mais informações no blog de Pedro Quartin Graça, o autor da iniciativa. Um apelo aqui fica para irmos às conferências que interessam a todos.
domingo, fevereiro 11, 2007
Vote Afonso Henriques
Salazar ou Cunhal ? Não temos que estar submetidos à ditadura da maioria no concurso Grandes Portugueses. Ainda se vai a tempo de votar no que foi o primeiro cronologicamente e sem os quais os outros não seriam possíveis.
Como ilustração aqui fica o convite para se deliciarem com Pedro Massano e a sua trilogia CONQUISTA DE LISBOA onde foi muito além da ilustração da Crónica da tomada da cidade que o padre normando e cruzado R[aul] mandou a Osb[erno] de Baldr[eseia] (Bawssey). Pedro Massano criou um fresco com as grandes personagens europeias e portuguesas que “inventaram” Lisboa. Desde S. Bernardo de Claraval que com a pregação da 2ª cruzada, em 1146 na basílica de Vézelay, envia um exército para defesa dos territórios francos na Palestina atacados pelos turcos seljúcidas, uma parte das forças de cruzados, que do Nordeste da Europa se dirigiam por mar para o Médio Oriente, forma ajudar o seu primo distante de Portugal, D. Afonso Henriques, a combater os infiéis. Cruzados Normandos, os bastardos D. Pedro e D. Fuas Roupinho, os bispos Pedro e João e os Templários, Mouros e Judeus que confluíram para o cerco de 4 meses com 5.000 portugueses e 12.000 cruzados até ao dia 25 de Outubro de 1147.
sábado, fevereiro 10, 2007
Divulgação do GAO
O vídeo teve repercussão em diversos meios e suscitou, como é habitual, a atenção e escrutínio das autoridades espanholas...
Na edição de hoje, o diário «24 Horas» publica uma saborosa reportagem sobre o assunto, assinada por Luís Maneta: 11-02-07
BANDEIRA PORTUGUESA FOI IÇADA EM ESPANHA - PORTUGUESES "RECONQUISTAM" OLIVENÇA
"Não há motivos para os espanhóis se sentirem ofendidos. Dar um sentido de humor às coisas é uma forma de as desdramatizar. O problema existe, toda a gente sabe, mas nada impede que se brinque com isso", diz Carlos Luna, do Grupo dos Amigos de Olivença (GAO).
Assegurando que o GAO "nada teve que ver" com a brincadeira, Luna diz que as autoridades espanholas costumam "reagir muito mal a este tipo de coisas" e lembra a "forte pressão" exercida há dois anos pela Guardia Civil Quanto às motivações, ficam expressas nos primeiros segundos: "Português que é português, chateia um espanhol pelo menos uma vez".
Grupo dos Amigos de Olivença
Divulgação 2-2007
“COMPRO o que é nosso” dinamiza o país
A Associação Empresarial de Portugal lançou uma campanha para o consumo de produtos e marcas com Valor Acrescentado em Portugal, com a assinatura “COMPRO o que é nosso”. O projecto cria um novo estado de espírito na sociedade portuguesa, valorizando a produção nacional, a criatividade, o empreendorismo, o trabalho, o esforço e a determinação. O projecto visa também elevar a auto-estima de empresários e trabalhadores.
A marca “COMPRO o que é nosso” reflecte:
-
os valores patrióticos identificados pelas cores da bandeira nacional;
-
a letra P, presente em todas as aplicações em que é necessário abreviar o nome Portugal;
-
a gota como símbolo de unidade que representa o pequeno esforço “gota a gota”
A quebra de poder de compra das famílias , o aumento da taxa de desemprego e as comparações diárias que colocam Portugal na cauda da Europa em quase todos os índices de desenvolvimento económico, têm contribuído para instalar um clima de esmorecimento e desânimo na sociedade portuguesa. - REAGIR comprando 560
sexta-feira, fevereiro 09, 2007
Plâncton, Peixes, e Filão Metalífero que se cuidem!
(A D. Fernando e Glória na Expo 98...Fotografia de Laurus Nobilis. De notar que as bandeiras estão a indicar o bom caminho)
Vá ver ao Milhas Náuticas, hoje inserido na coluna dos links.
- Coordenador, Comandante Paulo Domingos das Neves Coelho, para o efeito requisitado à Marinha Portuguesa;
- Técnico, Comandante Aldino Manuel dos Santos de Campos, para o efeito requisitado à Marinha Portuguesa;
- Técnica, Catarina Isabel Alves Mendes Silva Medeiros.
O Despacho no Atlantico Azul
Bitola Europeia, por Rui Rodrigues
A compatibilização de políticas ferroviárias entre Portugal e Espanha é essencial.
· Os 2 países possuem uma bitola diferente da europeia e necessitam, o mais breve possível, de possuir uma rede em bitola standard, por forma a que os comboios possam circular livremente de Portugal para a Europa.
· O projecto avança em Espanha, a ritmo acelerado, o que lhe permite construir, entre 2007 a 2010, uma nova rede de 7200 Km de ferrovia para Velocidade Elevada (VE) Vmáx 250 Km/h e Alta Velocidade (AV) Vmáx 350 Km/h, em perfil misto, para passageiros e mercadorias, com cargas até 17 ton/eixo nas linhas de AV, ligada à Europa por 3 conexões: por Irun, Canfranc e Figueras.
· Madrid será, em breve, o centro de uma rede radial que a ligará a todas as suas capitais regionais.
O grande objectivo estratégico para a futura rede ferroviária portuguesa, que terá, como centro, a cidade de Lisboa, é o de se ligar ao restante território nacional, aos nossos 3 aeroportos internacionais, aos principais portos e estar coordenada com a futura rede espanhola, por forma a melhorar as ligações de Portugal ao resto da Europa.
Assegurar-se-iam, para o transporte de mercadorias, ligações do território e portos à rede europeia, em bitola (distância entre carris) standard, com velocidades médias de 100 km/h, o que viabilizaria entregas de material a 2000 Km em 20 Horas e, para passageiros, ligações de Lisboa ao Porto em cerca de 1,5 Horas e ambas a Madrid em menos de 3 horas.
Nestas condições, a rede ferroviária seria concorrente com o automóvel, pois a construção de uma linha férrea só se justifica se for competitiva com os outros modos de transporte.
Não se pode, assim, dissociar a nova Rede de Alta Velocidade da construção de um novo aeroporto. Acontece que, nos Países onde se efectuaram planeamentos cuidados, desenhou-se primeiro uma rede ferroviária que servisse o melhor possível as populações e, só depois, foi escolhida a localização mais apropriada para um novo aeroporto que coexistisse com a primeira. Em Portugal, os responsáveis projectaram exactamente ao contrário, escolheram o local para um novo aeroporto para depois se desenhar uma rede de AV condicionada àquela localização. Foi por esse facto, por se tentar adequar o desenho da nova rede ferroviária de AV a uma escolha errada, na nossa opinião, que não houve acordo entre Espanha e Portugal, na Cimeira de Valência.
Mais elementos em MAQUINISTAS
quinta-feira, fevereiro 08, 2007
OTA perturba TGV (RAVE) e vice-versa
Mapa do Ministério de Fomento espanhol
Desde a Cimeira de Valência, em 2002, que Portugal tenta alterar o traçado do TGV mesmo em Espanha
Os espanhóis não levaram as propostas portuguesas a sério porque as consideraram como riscos sobre mapas e que os traçados percorriam uma região de relevo muito difícil
Enquanto a Espanha apresentava projectos de engenharia que demonstravam que a ligação por Badojoz é muito mais barata os portugueses não tinham estudos nem projectos de engenharia
Em 2003 que Carmona Rodrigues percebeu o erro colossal e chegou a acordo com Espanha e ficaram definidas 4 ligações que são as mesma da Rodovia
Em Novembro de 2006 o ministro Mário Lino tentou adiar para as "calendas" as ligações a Espanha.O aeroporto da OTA tem que estar pronto antes da ligação a Madrid.
MAs, notícia de hoje, " La parte española ratifica la fecha de 2010 para la realización de la línea en territorio español (Madrid-Badajoz).
b) Resto conexiones ferroviarias
En cuanto al resto de conexiones, Oporto-Vigo, Aveiro-Salamanca, Faro-Huelva y Sines-Elvas-Badajoz-Madrid, el Ministro portugués indica que no están en condiciones de fijar una fecha y van a continuar con los estudios de mercado, económicos-financieros y técnicos.
España, por su parte, mantiene las fechas ya acordadas, es decir, el tramo Vigo-frontera, en 2009. Los tramos Salamanca-frontera en 2015, el Huelva-frontera en 2018 y el Sines-Elvas-Badajoz-Madrid se analizarán en el subgrupo de trabajo conjunto ya existente dentro del grupo ferroviario.
Alambi contra OTA
Foto da Ota efectuada por Carlos Morais da
ALAMBI é uma Organização Não Governamental para o Ambiente de âmbito local, com actividade no concelho de Alenquer, fundada em Janeiro de 1999.
A foto mostra o ocal previsto para a implantação do NAER uma zona de aluvião com 2 3 metros de altitude onde confluem as linhas de água do rio de Alenquer, a ribeira e paul de Alvarinho e o rio e paul da Ota.
quarta-feira, fevereiro 07, 2007
Não sejamos OTÁRIOS
Rui Rodrigues escreve regularmente no jornal PUBLICO na rubrica Cargas e Transports que agora aparece on -line
O Blogue das Causas considera urgente esta questão que envolve todo o PNPOT!
Aeroporto da OTA - Posição Pública da Associação Comercial do Porto
Para a ACP, a decisão de construir a Ota é prejudicial para o interesse nacional. O projecto não secoaduna com o modelo de desenvolvimento desejável para o século XXI, não se adequa aos constrangimentos das nossas contas públicas, é uma opção errada do ponto vista da logística.
CONSTRUÇÃO DA OTA OU FALÊNCIA DA TAP
Governo tem duas opções a tomar: ou constrói o aeroporto da Ota e leva a TAP à falência, arrastando 10 mil pessoas para o desemprego, ou cria um aeroporto para as Low Cost e mantém a TAP na Portela dando-lhe, assim, vantagens competitivas.
SISTEMA INTEGRADO DE TRANSPORTES
Será viável o aeroporto da Ota? Um trabalho sobreo possível sistema de transportes português que permitiria ter por objectivo a ligação dos sectores produtivos, entre si, aos grandes centros de consumo e uma eficaz acessibilidade a todo o território.
terça-feira, fevereiro 06, 2007
«Caveant Consules», por Pereira de Oliveira
Caveant Consules *
Pereira de Oliveira
24 de Janeiro 2007
Seis engenheiros Portugueses comem favas. Juntam-se, num domingo, numa capital da Europa. São todos emigrantes. Um é mais velho e os outros andam à volta dos trinta anos. São os novos emigrantes. Uns dos muitos milhares que foram empurrados para a fronteira nos últimos dois anos. Todos muito bem formados. Todos com elevadas qualificações. Afinal o dinheiro da União Europeia tinha sido bem empregue. Ali estavam cinco provas disso. Tinham excelentes curricula obtidos em Portugal. Todos têm uma óptima preparação profissional. O Estado segregou-os para a emigração nos dois últimos anos. Um Estado que se comporta como um protectorado. Um Estado que não reconhece que os seus cidadãos são os melhores do mundo e os exporta de novo com a mesma desfaçatez com que os fez ser clandestinos nos anos sessenta do século XX. Desta vez, teve o cuidado de os qualificar, e muito bem, primeiro. Mas logo que pressentiu que eles faziam parte da Nação independente não os quis, não os quer por perto. O Estado que hoje se comporta como um protectorado não se dá bem com a Nação que é, que se sente que se afirma independente. Diz-se que o Estado não aproveitou bem os fundos para formação. Ali e por todo o mundo estava a prova que, pelo contrário, utilizou-os muito bem. Só que depois de os treinar muito bem, rejeitou os cidadãos que melhor preparou, ostracizou aqueles em que mais investiu. Mandou-os, enviou-os até aos Estados protectores. Talvez seja a forma de pagamento do Estado protegido aos estados protectores. Quem sabe.
Esta esquizofrenia entre a Nação independente e o Estado que se comporta como um protectorado, sempre que aconteceu gerou uma guerra civil.
Algumas religiões descrevem-nos e estabelecem princípios. Há o casamento de uma mulher com um homem. Quando a mulher fica grávida o homem zela pela criança. É o pai. No casamento de uma mulher com vários homens, quando a mulher fica grávida, dá à luz, os mais responsáveis da comunidade olham, vêem e dizem: É parecida com .... e esse homem zela pela criança. É o pai. No casamento de um homem com várias mulheres, de cada vez que uma fica grávida ele toma conta da criança e é o pai. Há também o casamento de um homem com uma mulher em que o homem quer ser pai de uma criança filha da mulher e de outro homem que ele considera importante. Se a mulher aceitar e ficar grávida desse outro homem, o marido tem os cuidados de pai para com ela e para com a criança. E há também o casamento de uma mulher com os homens todos que lhe aparecem. Nesse caso a mulher tem uma bandeira na porta. Quando fica grávida a criança nasce e os mais velhos julgam com quem é parecida. Sobre quem for a decisão fica com a responsabilidade do pai. Hoje, por acaso, até há o ADN. Mas o facto é que nenhuma criança nasce onde estes são os preceitos, os princípios, sem os cuidados e a responsabilidade de um pai. Não importa quão remoto é o pai biológico. Têm um pai. E os pais, os homens, não têm medo. E as mulheres ainda que usando véu, e cada vez mais nas escolas do ocidente, as mulheres jovens usam véu, são mães e as suas Nações crescem e prosperam. E essas mulheres têm homens que vivem sem medo da vida. A colectividade tem por princípio a protecção da criança que nasce dando-lhe um pai. Não deixa que os homens ameacem a mulher: “estragaste a tua vida”. O Estado, homens sem medo de vida nova, protegem mãe e filho. O Estado, a colectividade, garante que as mulheres têm a escolha.
Prepara-se o Estado português para negar, através de leis feitas por homens, para homens, o abraço de ternura que todos temos que dar quando uma mulher tem a alegria e a glória de ser mãe de portugueses. No mesmo momento na Alemanha o Estado dá, os alemães levam até à mulher grávida, vinte e cinco mil euros. Quantas mulheres Portuguesas abortariam quando o pai dela, o pai da criança, o irmão dela, os tios dela, os amigos dela, os homens que têm à volta lhes uivam do fundo do pavor deles com a vida: “ estragaste a tua vida !” se o colectivo dos portugueses lhes entregassem, com vergonha, porque seria sempre pouco, vinte e cinco mil euros, pela glória de termos uma mãe de portugueses?
E, sabemos, que de hoje constará que sendo em Lisboa, cônsules o Sr. Prof. Doutor Cavaco Silva e o Sr. Eng. José Sócrates e Pontífice D. José Policarpo, na Alemanha a uma mulher grávida os alemães honram-se dando-lhe vinte e cinco mil euros para que livremente escolha se quer ser mãe e em Portugal os portugueses pagam-lhe um pelourinho com grilhetas, a clinica e entregam-na a um monstro de fogo, o aborto, para ela ser ... livre.
Caveant Consules.
*Caveant Consules era a mensagem que em Roma o Senado enviava aos Consules quando havia perigo para a cidade. A mensagem era constituída pelas duas primeiras palavras de: Caveant Consules ne quid respublica detrimenti capiat que sigifnicava: Que os Consules velem a fim de que a República não sofra dano.
segunda-feira, fevereiro 05, 2007
OTÁRIOS NÃO - É urgente um referendo sobre a OTA
«Depois de analisar o relatório do NAER chego a conclusão que loucura a é total!!!!
O solo é composto actualmente por 20 metros de lodo sob os quais se espera um assentamento total de 5 m!!!!!!! para uma compactação a 90%.
Num volume de dezenas de milhões de metros cúbicos opta-se por uma solução de compactação com poços de britas de diâmetro 75cm e comprimento de 20 metros numa malha de 2x2m2 ?????.
Custo estimado da compactação....centenas de milhões de contos???. Efectividade técnica da solução. Mais do que duvidosa.
Penso que a solução não funcionará, pois como é previsível, o lodo, sob o nível freático, colmatará rapidamente a brita. E de todas formas uma densidade tão grande de drenos, constitui uma substituição completa do lodo por brita.
Começam com esta solução e as obras param a meio.
A partir de aqui e para leigos como eu: O primeiro problema da OTA é como o túnel do Terreiro do Paço mas em grande, em muito grande, mesmo BIG. O volume das terras a remover para fazer a pista e placas é equivalente a um paralelipípedo com a superficie de um campo de futebol mas com 13,5km (treze quilómetro e meio) de altura!!! IMPACTO AMBIENTAL DESASTROSO
2 -Mesmo se fosse construída a pista, como a OTA é uma concavidade as águas escorreriam para o aeroporto sem a possibilidade de serem drenadas porque, como refere o Prof. Frederico Brotas, o lodo vai colmatar a brita". Entao prepapem hidroaviões porque só eles aterrariam na OTA
3- Mesmo que a pista fosse construída, iria fazer perder uma hora aos viajantes europeus que escolhem Lisboa por turismo, negócio ou interface. E os custos astronómicos não estão verdadeiramente calculados.
4- Mesmo que funcionasse com mais valia o aeroporto, o resultado seria a falência da TAP, como sucedeu noutros caso em que as companhias low cost invadiram com taxas baixas e levaram a falència as transportadoras clássicas!
5- Mesmo que a TAP se aguentasse, o IDE desviado para o betão e seus serviços ficaria perdido para outros investimentos remuneradores e com muito mais urgência e igualmente criadores de postos de trabalho.
7- Então para que serve a OTA ? É apenas uma réplica do PNPOT errado, do país em que fecham as maternidades, em que encerram as escolas do interior, em que trancam as aldeias, inviabilizam a agricultura de qualidade, poem a monocultuta do eucalitpto e atiram para o litoral a população que sobejar depois do IVG.
8- Basta! Referendo sobre a OTA.
sábado, fevereiro 03, 2007
www.regicidio.org
O site irá publicar actualizações com regularidade, relevantes para o público em geral, mas também para todas as Reais Associações do País.
O Link: www.regicidio.org
Guardem o site nos vossos Favoritos e divulguem-no. Os preparativos para o Centenário começam agora, com um ano the antecedência!
O website deve-se a Luís Guerreiro! PArabéns Luís
quinta-feira, fevereiro 01, 2007
SE OTA FOR CONSTRUÍDA, SOMOS OTÀRIOS
Antecedentes:
1997/98 . O governo decidiu que o NAL (Novo Aeroporto de Lisboa) seria na Ota ou no Rio Frio e criou uma entidade a NAER para estudar o assunto. (Estas duas hipóteses teriam sido escolhidas após estudos anteriores, que nunca tive ocasião de apreciar, que teriam levado à eliminação de todas as outras hipóteses. De facto, o governo de Marcelo Caetano já tinha escolhido o Rio Frio. O que o governo de Guterres fez foi voltar aconsiderar a hipótese da Ota inicialmente posta de lado ). Os encontros promovidos pelo Técnico e pela SGL. Num dia de 1997, num encontro no Técnico, sentei-me ao lado do Eng. Nuno Pedro da Silva, Secretário da Sociedade de Geografia de Lisboa, que não conhecia. Comentamos o assunto e consideramos que a escolha da localização do NAL era, exactamente, o tipo de assunto em que a Universidade, no caso o Técnico, e a SGL podiam dizer uma palavra. Contamos com o apoio do então Presidente do Técnico, Professor Diamantino Durão, e do Presidente da SGL, Almirante Sousa Leitão, de quem me lembro ter ouvido dizer que " a aventura da Geografia tinha deixado de ser a da descoberta geográfica para passar ser a da Organização do Território". Organizamos, assim, em 1998 e 1999, três encontros, em que participaram várias dezenas de técnicos, que foram muito interessantes e tiveram bastante impacto (no primeiro encontro, que durou dois dias na sala Portugal da SGL, estiveram cerca de 250 pessoas) mas a que a imprensa praticamente não se referiu e a que não compareceu nenhum deputado. Nestes encontros, não foram votadas conclusões, mas foi neles mais do que evidente que a Ota era uma hipótese liminarmente a por de lado e que, se viessem a surgir elementos contra o Rio Frio, que parecia uma aceitavel solução, o NAL seria na margem esquerda. Assim, numa carta aberta ao Eng. Guterres publicada no jornal "Público", em 26/6/99, escrevi: " Acho que lhe devo dizer que a construção do futuro aeroporto na Ota é uma decisão em absoluto errada, altamente gravosa para o país, o que com o tempo se tornará cada vez mais evidente".
O que fez entretanto a NAER. Abriu um concurso para escolha de um consultor, tendo seleccionado os Aeroports de Paris (ADP), que indicaram três possiveis implantações para o NAL e elaboraram um lista de estudos que teriam de ser feitos para avaliação do seu impacto ambiental. Estes estudos parciais, que foram coordenados pelo Professor Santana da UNL, constituiram os EPIA (Estudos Preliminares de Impacto Ambiental) que, apesar de terem sido apresentados só em duas sessões públicas, no Carregado e no Pinhal Novo, foram a base de um processo de Avaliação do Impacto Ambiental, ordenado pela ministra Elisa Guimarães Ferreira, em que uma Comissão de Avaliação (CA) elaborou um parecer de que transcrevo o ponto 6:
" 6 – Com base neste procedimento e com a informação disponivel, permitiu à CA, em termos comparativos, considerar que as alternativas de localização propostas apresentam impactos negativos significativos. No entanto, a localização do NAL na Ota é menos desfavoravel que em Rio Frio (orientação E/O e N/S), por esta apresentar graves condicionantes que podem por em causa a sua sustentabilidade ambiental . "
No ponto 7 a a CA recomenda ainda que : " ….logo após a decisão sobre a localização do NAL, sejam iniciados estudos de base, no sentido de apoias tecnicamente as fases subsequentes do processo de avaliação… "
Sobre este documento a Ministra Elisa Ferreira, exarou o despacho: " Visto.Concordo. 99.07.05" e, pouco depois, apareceu na televisão a excluir a hipótese do Rio Frio com os argumentos do risco do choque das aeronaves com aves e da salvaguarda dos aquíferos da península de Setubal.
Quase imediatamente a seguir, o Ministro João Cravinho aprovou a localização do NAL na Ota.
Ora, eu analisei o estudo sobre os choques com aves feito por docentes da Universidade Nova de Lisboa que esteve na base da intervenção televisiva da Ministra e enviei-lhe, em 19 de Julho, uma carta manuscrita, com 14 páginas, em que lhe disse que este estudo estava grosseirissimamente errado, e lhe pedi para nomear dois peritos da sua confiança para analisar o trabalho inicial e a minha crítica. Não tive resposta. Escrevi também a carta que passo a ler e foi publicada no "Público" em 28 de Julho.
Nos 5 ou 6 anos que se seguiram, em matéria de localização do NAL, quase nada se passou. De facto, em 1999, o governo bloqueou a construção do NAL no Rio Frio, mas não conseguiu arrancar com a sua construção na Ota, porque as dificuldades e contraindicações desta localização crescem dum modo incontrolavel sempre que se tentam dar passos para a sua concretização.
No final desta intervenção mostrarei, com base na informação que ela própria me enviou, como a NAER está vez mais incapaz de dizer como se pode construir um aeroporto na Ota.
Bolsas Investigação Fulbright
Grant Competitions Open
The following grant competitions will be open until the end of February:
Fulbright / Luso-American Foundation Grants for the Student Research Abroad Program
Fulbright Grants for Scholars / Researchers
Fulbright / Camões Institute Grants for Scholars / Researchers
Fulbright / California State University Grants for Lecturers and Researchers
Fulbright / INA / Luso-American Foundation Research Grant in Public Administration
Fulbright / INA / IGIF Research Grants in Health Public Administration
Fulbright / INA / Fundação Portugal Telecom Research Grant in Communications Public Administration
Closing date for applications is the 28th of February 2007.
Detailed instructions and online application system available at our website.
RTP prepara «O Dia do Regicídio»
Série televisiva sobre os assassínios do rei D. Carlos e do seu filho
A RTP está a preparar uma série televisiva intitulada «O Dia do Regicídio», sobre os acontecimentos históricos que culminaram nos assassínios do rei D. Carlos e do seu filho D. Luís Filipe, em 1908.
A série de seis episódios de 50 minutos é uma co-produção da RTP e da David& Golias e surge no seguimento de uma outra série histórica exibida pela RTP, «Bocage».
Como noticia o site da RTP, o argumento está a ser escrito por Filipe Homem Fonseca e Mário Botequilha e a rodagem deverá começar em Setembro, com a difusão da série prevista a partir de Fevereiro de 2008, assinalando o centenário do regicídio.
Grandes Frases sobre o Regicídio
O rei e o anarquista, panfleto de 1906 trad. de António Rebordão
«Entre monárquicos e republicanos, em Portugal, não há diferença de crenças. O que há é diferença de posições.
Em 1906, João Chagas, um panfletário republicano, escrevia:
«Isto termina, fatalmente, por um crime ou por uma revolução»
Júlio de Vilhena, Conselho de Estado de 24 de Agosto de 1907, sobre o governo de João Franco, perante D. Carlos
“Que país é esse que quando matam um rei e um príncipe, a primeira medida que se toma é demitir o Ministério ?”
5 de Fevereiro de 1908 –Eduardo VII ao Marquês de Soveral
“Possa o fácil sacrifício da minha vida servir para a descoberta dos verdadeiros assassinos do rei e do Príncipe Real”
Bernardo Pinheiro, Conde de Arnoso, Câmara de Deputados, sessão de 5 de Junho de 1908
«O Ministério Amaral caiu (25 de Dezembro de 1908) porque, dispondo de todos os elementos, não quis prender os assassinos.»
Raul Brandão, Memórias (vol. l, p. 213), faz esta gravíssima acusação
«Depois de ele lá estar, não se passarão seis meses que não esteja feita a Republica»
(Afirmação dos republicanos sobre o valente transmontano (como era conhecido Teixeira de Sousa), in António Cabral, Os Culpados da Queda da Monarquia, p. 189)
“ Se isto se sabe, é a revolução”
Teixeira de Sousa, Presidente do Conselho, ao Juiz de Instrução Almeida Azevedo, depois de tomar posse em 26 de Junho de 1910.
“Os dissidentes, que para a generalidade do país são os principais responsáveis da tragédia do 1 de Fevereiro de 1908, e que, se não destruíram a monarquia, foi porque não puderam...”
(Documentos Políticos, pp. 83/84) José Luciano de Castro. 27 de Julho de 1909.
“A carabina do Buíça; mas quantos Buíças, santo Deus, não andam por aí à solta?”
Abílio Magro, Barcelos, 10 de Julho de 1910
“Só há duas pessoas em Portugal que sabem tudo, eu e outra.”
José de Alpoim, Memórias de Raul Brandão
“Isto não tem importância nenhuma”
Teixeira de Sousa, 3 de Outubro de 1910. Na antevéspera da implantação da Republica depois de o juiz de instrução criminal António Emílio de Almeida Azevedo o prevenir de que a revolução seria feita nessa noite, mostrando-1he um mapa da disposição dos revolucionários republicanos. (António Cabral, Os Culpados da Queda da Monarquia Idem, pp. 195 e 196).
“Eles já comeram muito; agora é a nossa vez”
José Barbosa para Israel Anahory, Câmara Municipal de Lisboa, 5 de Outubro de 1910
“Ao cabo de longos e porfiados esforços, os monárquicos acabam de implantar a República em Portugal”
Eduardo Schwalbach, 6 de Outubro de 1910 Gazeta de Notícias, do Rio de Janeiro
“Em plena rua, numa chacina que visava exterminar toda a família, D, Carlos pagou com a vida os crimes do seu povo”
Fialho de Almeida, Saibam quantos, Lisboa : Clássica de A.M. Teixeira, 1912 pp 112 e 113 .