
MAS PORTUGAL È CENTRAL NO ATLÂNTICO.. AH POIS!

OBRIGADO , VASCO MANTAS!
Um Blogue onde debatemos as Causas actuais que interessam aos Portugueses!



Nesta imagem podemos compreender facilmente como a nossa Zona Económica Exclusiva é francamente superior em área ao nosso território terrestre.
O livro D. Duarte e a Democracia – Uma Biografia Portuguesa, de Mendo Castro Henriques, foi apresentado em Lisboa por Manuel Alegre e no Porto por Paulo Teixeira Pinto. Creio poder afirmar que a escolha destas duas personalidades para o lançamento do livro pretendeu demonstrar que o Duque de Bragança pode unir aquilo que é aparentemente contraditório. Não menos importante é a sensação, transmitida por estes eventos, de que é possível entre nós vencer os velhos facciosismos de que se alimentam as falsas causas e os pequenos ódios históricos que envenenam a nossa relação com o passado e uns com os outros.
«Minha aldeia é todo o mundo.
Todo o mundo me pertence.
Aqui me encontro e confundo
com gente de todo o mundo
que a todo o mundo pertence.
Bate o sol na minha aldeia
com várias inclinações.
Ângulo novo, nova ideia;
outros graus, outras razões.
Que os homens da minha aldeia
são centenas de milhões.
Os homens da minha aldeia
divergem por natureza.
O mesmo sonho os separa,
a mesma fria certeza
os afasta e desampara,
rumorejante seara
onde se rodeia em beleza.
Os homens da minha aldeia
formigam raivosamente
com os pés colados ao chão.
Nessa prisão permanente
cada qual é seu irmão.
Valência de fora e dentro
ligam tudo ao mesmo centro
numa inquebrável cadeia.
Longas raízes que imergem,
todos os homens convergem
no centro da minha aldeia.»

Vai uma (José Adelino Maltez)

«É nossa sina não caber no berço. Desde os primórdios que somos emigrantes. O português pré-histórico já era aventureiro, navegador, missionário, semeador de cultura. (…) Todos os caminhos transversais de Portugal vêm ter ao mar. Verificá-lo, é avivar na consciência a nossa razão de ser. Que nascemos para embarcar. Ou de imediato, ou na lembrança ou na imaginação.» Miguel Torga

«Alegre apresenta biografia de D. Duarte "sem complexos"»
(Fotografia de Sailor Girl)
Encontra-se em discussão pública, até Junho de 2007, o Livro Verde da Política Marítima Europeia (Documentos).

Foram publicadas hoje, em I Série do Diário da República, várias portarias do Ministério da Educação criadoras de cursos profissionais, com indicação das respectivas saídas profissionais (visualizáveis AQUI e sumariadas em comentário a este post).
ADENDA: Foram entretanto publicadas mais portarias do Ministério da Educação referentes á criação de cursos (visualizáveis AQUI e elencadas em novo comentário a este post).


Centenário do Nascimento de Agostinho da Silva "Comemora-se este ano o Centenário do nascimento de Agostinho da Silva, por iniciativa conjunta dos Governos português e brasileiro e da Associação Agostinho da Silva. Figura absolutamente ímpar da cultura luso-brasileira, Agostinho da Silva deixou, entre a sua vinda ao mundo, a 13 de Fevereiro de 1906, e a sua partida dele, no domingo da Ressurreição, em 3 de Abril de 1994, uma vida exemplar e pujante de pensamento e acção: das traduções e estudos clássicos à educação popular, da insubmissão perante o antigo regime à prisão e auto-exílio no Brasil, da fundação de universidades e centros de estudos ao aconselhamento de presidentes, governos e políticas culturais, da criação de vasta rede de amizades em todo o mundo à partilha dos recursos com os mais necessitados, do domínio de múltiplas línguas à publicação de imensa obra pedagógica, científica, literária e filosófica, da conversão da casa de Lisboa em tertúlia aberta à intensa e viva presença mediática. Espírito livre, inconformista e original em todos os domínios, colocou as ideias e a vida ao serviço do pleno cumprimento de todas as possibilidades humanas. Em conformidade, e na linha de Luís de Camões, Padre António Vieira, Fernando Pessoa e Jaime Cortesão, intuiu a superior vocação da cultura portuguesa, brasileira e lusófona como a de oferecer ao mundo o seu espírito fraterno e universalista, contribuindo para a criação de uma comunidade ético-espiritual mundial onde se transcendam e harmonizem as diferenças nacionais, culturais, políticas e religiosas. Inspirador da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), antecipou a urgência da ética animal, bem como da consciência ecológica e ecuménica, propondo um verdadeiro diálogo inter e trans-cultural, inter e trans-religioso, entre o Norte e o Sul, o Ocidente e o Oriente, como forma de superar preconceitos e antinomias que sempre resultam em desarmonia, opressão e guerra. Pensador do terceiro milénio, é hoje referência incontornável da cultura lusófona e do debate de ideias que, num ciclo conturbado da civilização, pode promover um novo Renascimento integral e planetário" Paulo Borges Presidente da Comissão das Comemorações do Centenário
e da Associação Agostinho da Silva
In http://www.agostinhodasilva.pt/entrada.htm

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Antres do direito à vida , há o facto da vida. É melhor estar informado antes de se tomar posição. Veja o Video do espantoso desenvolvimento de um feto no ventre materno. Clique Aqui





SOBRE a Estratégia Nacional para o Mar
por Orlando Temes de Oliveira
«1. O documento é mais um para juntar à vasta colecção de documentos de intenções e discursos sobre a importância do Mar. Nele estão inscritas todas as vertentes já mil vezes enunciadas, não obrigando o Estado a tomar medidas concretas em qualquer das citadas vertentes.
2. A única recomendação (ou intenção?) é criar um novo organismos para coordenar as medidas sobre o Mar. Ou seja, será mais uma instituição para juntar às muitas tutelas que os assuntos relativos ao mar hoje têm.
3. É urgente que sejam tomadas medidas concretas em 3 vertentes:
a- Seja reformulada a "governança" do Mar. Não é possível para um país em que o Mar é tido por muito importante que os assuntos relativos ao Mar e à actividade que nele se desenvolvem tenham as inúmeras tutelas que hoje se verificam (pelo menos 5 ministérios). O desaparecimento do então Ministério da marinha ainda não foi "digerido" flutuando as organizações ao sabor do vários Governos. É impossível resistir ao intricado processo de autorização para levar a cabo qualquer iniciativa (sempre necessário elaborar várias vezes quantas as entidades que tem de se pronunciar...)
b- Haja controlo e conhecimento do nosso Mar. Não podemos dizer que o Mar é fundamental e depois assistir na governação ao protelar da implantação de meios e sistemas assim como de organização e coordenação entre Autoridades competentes que permitam o dito controlo. Por outro lado são feitos imensos estudos sobre o mar e costa portugueses mas que ninguém se preocupa em compaginar (tenho receio que se queiram fazer mais estudos, em fuga para a frente)
c- Educação e Formação. Não vislumbro nenhuma medida concreta para que o ensino das coisas do mar seja rapidamente imposto (verifica-se é que a Escola de Pesca da Marinha Mercante única escola de mestrança e marinhagem irá desaparecer como entidade autónoma!). Se foi possível em pouco mais de uma década passar a mensagem do ambiente, porque não sobre o Mar?
4. São medidas nestas 3 vertentes que julgava ter sido possível agora apresentar obrigando-se o governo a produzir as necessárias acções.
De realçar o curto período que é dado para se comentar um documento que demorou mais de um ano a elaborar!»
Está na hora de avaliar as três Repúblicas. Um elemento novo é o album de banda desenhada super-premiado na Amadora.
Gravura de Bravo da Mata (1988)